Com o tema "Ligação pelo futuro da Baixada Santista " Túnel, Ponte ou Ambos?", a Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos (AEAS) debateu nesta segunda-feira, 3/8, projetos para a construção de uma ligação seca entre as duas margens do Estuário de Santos. Ainda há divergências sobre quais as melhores técnicas de engenharia e localização para a ligação seca, levantadas principalmente após o Estado desistir de implantar um túnel submerso e optar por uma ponte estaiada, em substituição ao atual sistema de travessia por balsas. Entretanto, há consenso de que a ideia lançada pelo governo do Estado, com as características anunciadas do projeto, não atende a demanda da região. O deputado Luciano Batista (PSB) apoia a ideia do governo, mas se preocupa com o desenvolvimento do Porto. "Temos que discutir e ajudar o governador a achar uma melhor solução para o tráfego entre as margens, pensando na sociedade. E quanto ao Porto, tem que ter cuidado para não atrapalhar a atividade marítima no município, como aconteceu em São Vicente, após a construção da Ponte Pênsil". No evento, o presidente da Codesp, José Roberto Serra, afirmou que a ponte ligando os dois municípios precisará ter ao menos 80 metros de altura. "É preciso modificar o projeto do governo do Estado e aumentar a altura da ponte para não limitar o desenvolvimento das ações portuárias na Baixada Santista. A proposta atual vai impedir a aproximação de navios mais altos", alertou. Participaram do seminário engenheiros, arquitetos, deputados federais e estaduais, técnicos especialistas e membros da sociedade civil. lbatista@al.sp.gov.br