Notas de Plenário


10/02/2009 20:00

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Ex-secretário e propina



Olimpio Gomes (PV) comentou reportagem do Jornal da Tarde desta terça-feira, 10/2, a respeito do investigador Augusto Pena, que teria acusado o ex-secretário adjunto de Segurança Pública, Lauro Malheiros Neto, de cobrar propina para que não houvesse demissão de policiais civis. "Augusto começou a dizer o que está por trás da Segurança Pública de São Paulo", disse. De acordo com Olimpio, foi esse secretário que colocou diversos policiais para fazer a segurança de sua mulher em férias no Guarujá. "Continuam as verbas sigilosas e a farra com o dinheiro público", afirmou. (MC)



Demissões no Santander



Vanderlei Siraque (PT) esteve presente em manifestação promovida pelo Sindicato dos Bancários na avenida Paulista nesta segunda-feira, 9/2, contra as demissões realizadas pelo banco Santander. "Dizem que estão em crise, mas essas demissões não têm nada a ver com isso", afirmou. Para Siraque, o banco está condenando os trabalhadores e colocando máquinas e computadores no lugar dos empregados. O parlamentar carregou uma cruz dizendo "Demitidos Santander" representando, segundo ele, cada pai de família demitido. "Cada demissão é a morte para a família", falou. (MC)



Polícia merece melhores condições



Para Conte Lopes (PTB), é necessário dar melhores condições para a polícia trabalhar. "Policiais morrem na mão dos bandidos, que andam com fuzis e metralhadoras", disse. De acordo com o deputado, muitos presos não voltaram para a cadeia no final do ano após a saída temporária. "Eu não sei como as autoridades podem colocar 40 mil bandidos nas ruas", afirmou. Lopes também comentou o fato de um dos maiores bandidos do mundo ter sido preso no Brasil. Trata-se de Carlos Ruiz Santamaría, conhecido como El Negro, traficante espanhol que se passava por mineiro. "Ele ficou um ano preso e ninguém sabia quem ele era". (MC)



Vida de agricultor



De acordo com Mauro Bragato (PSDB), a visita do secretário da Justiça e Defesa da Cidadania, Luiz Antônio Marrey, à região do Pontal do Paranapanema mostrou seu compromisso com a agricultura familiar. Segundo o deputado, o secretário reforçou o compromisso de pavimentar uma estrada que vai atravessar diversos assentamentos. "Essas pavimentações são importantes para ajudar o escoamento dos produtos", disse. Bragato mostrou que Marrey está tornando a vida do agricultor o melhor possível e concluiu dizendo que a cidade de Teodoro Sampaio já assentou 29 famílias. (MC)



Perseguição política



Edson Ferrarini (PTB) condenou o indulto de Natal concedido a cerca de 20 mil presos, dos quais dois mil, ou 10%, não voltaram ao cárcere. O deputado criticou também a posição do ministro da Justiça, Tarso Genro, que deu a Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios e preso no Brasil desde 2007, a condição de refugiado político. Para o parlamentar, o italiano é apenas um bandido comum, um "delinquente", que assim deve ser tratado. "Já temos bandidos demais no Brasil, não precisamos importar mais um", disse. Ele acredita que o status de refugiado político, para Battisti, "é como uma absolvição". (TB)



Polícia



Vanderlei Siraque (PT) anunciou que enviará nesta quarta-feira, 11/2, ofício à Comissão de Segurança Pública para que seja votada a convocação do comandante geral da Polícia Militar, Roberto Antônio Diniz, a fim de obter informações sobre o envolvimento de policiais em chacinas e grupos de extermínio em São Paulo. De acordo com o deputado, outro ofício será encaminhado para convidar a promotora Eliana Passarelli, afastada do caso que investiga possíveis abusos da PM, a falar também sobre o assunto. "É lógico que a maioria dos policiais são honestos mas, como em toda instituição, existem pessoas que cometem certos desvios", disse. (TB)



Banqueiros e bancários



Após saudar o Estado do Espírito Santo, que aprovou lei que proíbe o uso do amianto, substância altamente cancerígena, Marcos Martins (PT) posicionou-se contra os banqueiros de Osasco, que entraram com uma liminar para que os bancos abram durante o feriado de emancipação do município. E ainda fez um apelo aos trabalhadores: "Previnam-se e preparem-se para impedir mais esse ataque aos bancários". O deputado também falou sobre o grande número de demissões nos bancos que, de acordo com ele, são "os que mais lucram, e sacrificam os trabalhadores na primeira oportunidade". (TB)



Opinião pública



Carlos Giannazi (PSOL) atribuiu à opinião pública o recuo do governador José Serra em relação ao projeto de instalação de pedágios intermunicipais e também do pedágio urbano, na Grande São Paulo. De acordo com o deputado, a opinião pública também foi responsável pela renúncia do deputado federal Edmar Moreira (DEM/MG), eleito corregedor da Câmara dos Deputados e proprietário de um castelo na Zona da Mata mineira, avaliado em quase R$ 25 milhões. "Graças à opinião pública, o Congresso foi obrigado a voltar atrás e o deputado teve que renunciar", disse Giannazi, que ainda anunciou o lançamento da frente parlamentar contra os pedágios. (TB)



Sabesp



Olimpio Gomes (PV) citou o processo de demissão de funcionários da Sabesp para ilustrar o argumento de que isso não é privilégio de bancos e empresas privadas, pois já atinge o setor público. "O governo não pode dar esse mau exemplo à sociedade", alertou. O deputado ainda disse que 22 demissões foram efetuadas mesmo após acordo com o sindicato e lembrou do tempo em que era crime a paralisação de trabalhadores ligados ao tratamento de água. "É importante que a Assembleia, através da Comissão de Relações do Trabalho, convoque representantes da Sabesp e do sindicato, para que possa mediar uma solução", finalizou. (TB)



Durante o feriado



Diante do recuo de Serra na instalação de pedágio urbano e intermunicipal, Marcos Martins (PT) afirmou que enquanto não houver melhora no transporte coletivo, caótico na sua opinião, não há como implantar pedágios urbanos como esse. Martins falou ainda sobre a tentativa de se anular na cidade de Osasco o feriado municipal de emancipação política, comemorado em 19/2, que acontece há 47 anos. Essa anulação implica o funcionamento dos bancos durante todo o dia do feriado, sem pagamento de hora extra aos funcionários. Para o deputado, é preciso "todo tipo de ação para impedir que mais ataques aos direitos dos trabalhadores aconteçam". (NS)

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