Nenhuma base comunitária da Polícia Militar poderia funcionar sem contar com pelo menos quatro policiais, caso um projeto de lei (PL 1.130/2003) de autoria do deputado Romeu Tuma (PMDB), que está pronto para ir a votação desde 2003, já tivesse sido aprovado. "Esta não é a primeira vez nem será a última que os responsáveis pela segurança pública ficarão a mercê dos ataques de facções criminosas", explica Tuma.O deputado entende que as mortes de policiais militares, como as que ocorreram nos últimos dias em São Paulo, poderiam ser evitadas caso eles não fossem obrigados a permanecer sozinhos nas bases comunitárias ou em viaturas. "Deixar um PM sozinho dentro de um carro para cuidar de uma determinada região é terrível. O policial se torna uma presa fácil para os bandidos", diz. "A população precisa ser respeitada e não enganada. Criar e instalar bases comunitárias com um policial no seu interior é pior do que não tê-las", completa.O projeto de Tuma também prevê condições mínimas de trabalho para os policiais civis. "As delegacias e distritos policiais deveriam ter, por turno de plantão, pelo menos cinco policiais fixos, nas unidades que não abrigarem carceragem", diz. Seriam um delegado; dois policiais operacionais, sendo um deles pelo menos, obrigatoriamente, investigador; um escrivão e um operador de telecomunicações.rtuma@al.sp.gov.br