Deputada quer vistoria do IPT no prédio do Ambesp em Santos


31/10/2003 16:21

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Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

A deputada Maria Lúcia Prandi (PT) está solicitando à Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo que acione o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), para que vistorie e emita laudo técnico sobre as condições de segurança do prédio do Ambulatório Municipal de Especialidades (Ambesp), no Centro de Santos. A parlamentar também protocolou indicação ao Governo do Estado e uma moção ao Governo Federal, reivindicando recursos para a recuperação do prédio.

Prandi cobrou providências após saber que parte do reboco da laje de uma das salas do Ambesp despencou, na manhã de quarta-feira. "É urgente uma avaliação técnica, rigorosa e completa, sobre as condições do imóvel. Cerca de 800 pacientes são atendidos por dia no local, e há um grande número de funcionários. Não se admite que tantas pessoas corram risco".

A Secretaria de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo mantém o Programa de Assistência Técnica aos Municípios. "O IPT pode ser acionado por intermédio do programa. O prédio apresenta sinais evidentes de deterioração. É urgente saber até que ponto está comprometido estruturalmente", destaca a parlamentar.

Em julho, o Ministério Público solicitou a interdição do imóvel, construído em 1943, devido à precariedade da estrutura, mas o pedido foi negado pela justiça.

Recursos

Para a deputada Maria Lúcia Prandi, o laudo técnico também será importante para subsidiar pedidos de liberação de recursos federais e estaduais. "Com um levantamento de custo, fica mais fácil negociar verbas. O que existe, por enquanto, é um orçamento da prefeitura, que estima que as obras de recuperação do edifício custarão R$ 414 mil".

A parlamentar acrescenta: "Não é mais possível agüentar a "novela" protagonizada pela prefeitura. Em maio, o secretário municipal de Saúde anunciou que, em três meses, o Ambesp seria transferido para outro local, para a realização de obras. Em julho, diante da ameaça de interdição solicitada pelo Ministério Público, a prefeitura anunciou que as obras teriam início em agosto, o que também não aconteceu. A omissão é tanta que se chegou a um ponto crítico. Não dá mais para esperar", conclui a deputada.

mlprandi@al.sp.gov.br

alesp