Bronzeamento artificial só com acompanhamento médico


17/08/2009 17:58

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Está tramitando na Assembleia Legislativa o projeto de lei do deputado Gilmaci Santos (PRB) que proíbe a utilização indiscriminada de câmaras de bronzeamento artificial em clínicas e salões de estética no Estado de São Paulo sem a prescrição e o acompanhamento de um médico dermatologista. "O uso de câmaras deixou de ser a solução estética para ser o vilão da saúde", afirma o deputado.

Segundo pesquisas recentes de especialistas da International Agency for Research on Cancer, o uso de equipamentos de bronzeamento artificial é cancerígeno e aumenta em até 75% o risco de desenvolver o melanoma. O melanoma é o tipo de câncer mais grave devido à sua alta possibilidade de produzir metástases difundindo células tumorais em outros órgãos. Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que se elevou o nível de alerta para esse tipo de bronzeamento, colocando-o entre os agentes cancerígenos de maior nível, até mesmo ao lado do tabaco e do gás mostarda.

"Não podemos aceitar que um método tão nocivo continue sendo utilizado em grande escala e sem acompanhamento médico", disse Gilmaci. Para o deputado, o acompanhamento médico é fundamental, principalmente nesse tipo de tratamento estético.OT



gilmacisantos@al.sp.gov.br

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