O deputado Arnaldo Jardim (PPS), de origem síria, concordou com seu antecessor, Turco Loco, e disse ser esse também o pensamento, expresso ontem, 11/9, por Yasser Arafat, líder da Autoridade Palestina, e "até pelo Hamas". De acordo com Jardim, os atos terroristas foram atitudes individuais e estão sendo consideradas como sendo do povo árabe. O deputado criticou a reforma do Estado, que vem sendo "basicamente de desmonte". Para ele, "corremos o risco de fazer disso uma terra arrasada". Jardim lamentou que a Agência de Transportes, "exigência até do Banco Interamericano de Desenvolvimento", tenha sido transformada numa comissão de monitoramento, instalada no gabinete do secretário dos Transportes. O deputado questionou se a comissão tem condição de fazer a fiscalização e disse ter alertado sobre a fragilidade jurídica da comissão, lembrando que as sanções previstas na época da greve dos caminhoneiros, há cerca de dois anos e meio, até hoje não foram pagas pelas concessionárias. Ele afirmou que enviou projeto com propostas concretas a respeito do problema e convidou a todos para o II Congresso Brasileiro de Regulação de Serviços Concedidos, a ser realizado em São Paulo, na Câmara de Comércio Brasil - Estados Unidos, no mês de outubro.