O coordenador da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Mogi das Cruzes, Isidoro Dori Boucault, prestará depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembléia Legislativa para investigar possíveis irregularidades e má qualidade na prestação dos serviços de telefonia fixa e móvel, na próxima quinta-feira, 25/10, às 10 horas.

Para participar da reunião também foram chamados os técnicos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). Segundo Marco Bertaiolli (DEM), eleito relator da CPI, o órgão tem uma abragência estadual, mas, para os moradores de Mogi das Cruzes, terá uma função específica: investigar por que até agora a Telefonica não pagou as ações aos cerca de 25 mil mogianos que adquiriram telefones fixos em meados da década de 90.

Na época, toda a expansão da linha e da rede foi realizada pela Alcatel e depois incorporada pela empresa quando o serviço deixou de ser público e foi privatizado pelo Ministério das Comunicações. "Em Mogi, nós já temos uma ação judicial que cobra da Telefonica o pagamento destas ações. Já ganhamos em duas instâncias e o julgamento está em Brasília. Com a CPI, nós iremos reforçar este trabalho, porque uma vez que o patrimônio foi incorporado, tem de arcar com as ações que eram um direto dos consumidores na época", destaca o deputado.

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