Da Tribuna


31/05/2011 17:25

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Licitação suspeita



A Comissão de Transportes precisa fazer indagações ao presidente do Metrô, afirmou Alencar Santana (PT). O parlamentar declarou que a comissão irá deliberar, nesta quarta-feira, 1º/6, sobre requerimento de convocação do presidente da Companhia do Metrô para que dê esclarecimentos sobre a suspeita de irregularidade na licitação dos lotes 3 a 8 da linha 5, que teve resultado antecipado pelo jornal Folha de S. Paulo. Outra observação de Santana é a dificuldade de acesso aos aeroportos de Congonhas e de Cumbica, que não são atendidos por linha ferroviária, o que, para ele, penaliza os usuários. (JR)



Não às drogas



Invocando sua experiência de 40 anos de dedicação à recuperação de dependentes químicos, Edson Ferrarini (PTB) criticou a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao programa Fantástico, ocasião em que ele se disse favorável à regulamentação do uso da maconha. Segundo Ferrarini, a declaração de Fernando Henrique não vai ser entendida pelos jovens como uma proposta de regulamentação, mas sim como um incentivo ao uso desta droga. "90% dos usuários de outras drogas começaram com a maconha", alertou Ferrarini. (JR)



Servidores protestam



Carlos Giannazi (PSOL) disse que há uma crise generalizada em São Paulo motivada pelo arrocho salarial promovido pelo governo tucano desde 1995. O parlamentar disse que os servidores e professores do Centro Paula Souza estão paralisados e que os funcionários do metrô e da CPTM devem deflagrar greve nesta quarta-feira, 1º/6. Outra categoria que também se encontra em estado de greve, segundo Giannazi, é a dos servidores do Judiciário. "O Tribunal de Justiça reclama da falta de suplementação orçamentária", finalizou. (JR)



Incoerência governamental



João Antonio (PT) reclamou da incoerência do governo do Estado, que mandou reprimir com violência os 500 manifestantes que pediam a regulamentação do uso da maconha, mas silenciou ante a declaração dada, neste mesmo sentido, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao programa Fantástico. "Qual dos dois atos tem maior repercussão?", ele questionou. O deputado disse que sua posição é clara: é contrário à criminalização do usuário, e favorável à intensa campanha educacional explicando que toda droga tem efeito danoso. Ele disse, ainda, que o traficante deve ser punido.(JR)



Dia Mundial sem Tabagismo



Em meio a tantos discursos abordando as drogas, José Candido (PT) lembrou que nesta terça-feira, 31 de maio, a Organização Mundial de Saúde, juntamente com seus 141 países membros, celebra o Dia Mundial sem Tabagismo. O deputado lembrou que os principais malefícios comprovados pelo cigarro são doenças cardiovasculares e câncer, principalmente o de pulmão. "O cigarro é um vício que mata", lamentou o parlamentar. Ele também criticou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dizendo que quando presidente da República nada fez para prevernir esse mal. (JR)



Contra as drogas



Fernando Capez (PSDB) comentou as manifestações a favor da legalização da maconha. De acordo com o parlamentar, a Lei federal 11.343/2006 estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas. "Nossa legislação não criminaliza o uso da maconha, mas a detenção desta para o consumo posterior", declarou. Capez disse que as drogas estão criando raízes em todo o mundo, conquistando cada vez mais espaço, além de já ser o segundo tráfico mais rentável do planeta, ficando atrás do contrabando de armas ilegais. O deputado ressaltou que a Casa não pode compactuar com essa questão. (DV)



Frente contra o crack



Para Donisete Braga (PT), a Assembleia Legislativa agiu de forma exemplar e cumpriu com o seu papel ao inaugurar a Frente Parlamentar de Combate ao Crack e Outras Drogas, de que 25 parlamentares participarão. O deputado retratou que hoje o uso de drogas é frequente em todas as classes sociais, sem distinções. "Não podemos deixar que a Cracolândia seja o cartão postal da capital", falou Braga, e citou estatísticas que denunciam que um grande número de jovens de 9 a 20 anos do Estado de São Paulo estão envolvidos com o crack, "e esse é um caminho sem volta, por isso temos que tomar providências para que os jovens não entrem nele". (DV)



Frente contra o crack II



Telma de Souza (PT) também mencionou a instalação da nova Frente Parlamentar contra o crack e outras drogas e contou que na sua região, Santos, a nova droga oxi já ultrapassou o crack. A deputada citou os componentes do oxi, entre eles gasolina e solvente, e lamentou o estrago que faz nos usuários. Telma disse que falta implantar uma política pública que não deixe em aberto uma situação em que a dependência química se estabeleça. Ela chamou de leviano aquele que coloca o crack e a maconha no mesmo patamar, alegando que o primeiro é muito mais devastador e perigoso. "Digo isso sem querer fazer apologia". (DV)



Frente contra o crack III



Jooji Hato (PMDB) relatou que esteve presente no lançamento da Frente Parlamentar contra o crack, que ele considera benéfica, e para a qual deseja força na realização de seus trabalhos. Hato considera a luta contra as drogas importante e difícil, "mas ela tem que acontecer, para garantirmos um futuro ao nossos herdeiros", defendeu. Referindo-se especialmente à maconha, o deputado disse ser contra a marcha e afirmou que a presença de líderes e homens públicos na campanha contra seu uso são fundamentais. " Imagina se o líder de cada país resolver incentivar seus seguidores a usarem maconha". (DV)



Templos religiosos



José Bittencourt (PDT) comentou o PL 644/08, de sua autoria, que declara de utilidade pública qualquer templo religioso, estando ele estabelecido e constituído legalmente no Estado. O deputado explicou que o objetivo desse projeto é reconhecer oficialmente os templos religiosos como entidades. De acordo com Bittencourt, o projeto teve parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, entretanto um requerimento de Fernando Capez solicitou que ele fosse votado em Plenário. Bittencourt criticou a decisão de Capez e pediu que seja revista, mas sugeriu também que o PL seja analisado no Colégio de Líderes para ser incluído na pauta de votação. (DV)



Ecocardiograma



Ed Thomas (PSB) congratulou-se com o promotor de Justiça da Infância e da Juventude Luís Miguel Ferreira por sua indicação ao conselho consultivo da Fundação Abrinq. Segundo Thomas, é um reconhecimento pelo trabalho que ele vem prestando às crianças e adolescentes. Lembrando que coordena a Frente Parlamentar de Apoio às Apaes, Thomas pediu empenho da Mesa para incluir na pauta de votação projeto de lei de sua autoria que obriga o exame de ecocardiograma em recém nascidos com síndrome de Down. Ed Thomas exlicou que os nascidos com Down podem apresentar malformação cardíaca que só é detectada com esse exame. (OT)



Imprensa marrom



Em razão de manchetes no jornal Diário de Suzano, vinculado ao Diário do Alto Tietê, que criticam a administração da saúde no município, José Candido (PT) insurgiu-se contra o jornal, chamando-o de imprensa marrom. Ele afirma que as manchetes sobre morte de recém nascido na UTI neonatal da Santa Casa de Suzano, sobre a superlotação da unidade e ameaça de seu fechamento foram tiradas de contexto e colocam palavras na boca de quem não as disse. Segundo Candido, a interdição de dois hospitais particulares na cidade - por irregularidades em seu funcionamento - é que acarretou um aumento na demanda pelos hospitais públicos. (OT)

alesp