O Brasil tem hoje 17 milhões de analfabetos e 35 milhões de semi-analfabetos. Estes números são estarrecedores, de acordo com Ana Martins (PCdoB). Na sua opinião, os programas Fome Zero e Primeiro Emprego devem vir acompanhados de um combate eficaz do analfabetismo - fator importante de exclusão social. A deputada elogiou a assinatura do acordo de cooperação com as Nações Unidas que irá repassar a verba de R$600.000,00 para viabilizar projetos de alfabetização de 20 milhões de adultos acima de 15 anos. Salientou ainda que a Secretaria de Educação do Estado pouco oferece à parcela da população que não pode completar os estudos nos horários estabelecidos: "As escolas fecham às 17:00 horas. É excesso de comodismo. O governo deveria utilizá-las até mais tarde, de maneira a atender esta parcela carente de estudos e impossibilitada de freqüentá-las nos horários atualmente em vigor".