O parque Estadual dos Mananciais de Campos do Jordão localizado em Campos do Jordão, no Estado de São Paulo, foi criado em 1993 a fim de proteger os mananciais que dão origem ao rio Sapucaí Açu, afluente do Rio Grande. Recoberto por Mata Atlântica e floresta exótica de Pinus, é responsável pelo abastecimento de boa parte da água do município. A área que hoje pertence ao parque vinha sendo ameaçada pela expansão urbana, e a preocupação com a preservação do local foi um dos motivos para que o parque fosse criado. Por toda sua extensão, podem ser observadas florestas de araucária, pinheiro bravo e diversas espécies de bromélias, orquídeas e musgos. A fauna da região é formada por cerca de 178 espécies de aves, que representam 11% das aves existentes no Brasil e 30% das encontradas no Estado. Espécies em extinção como o papagaio-de-peito-roxo, e a gralha-picaça são algumas das atrações, junto com esquilos, onça-parda, quati e mono-carvoeiro. Para os visitantes, o parque oferece hospedaria, restaurante e lojas de artesanatos típicos da região e trilhas sinalizadas à disposição. A trilha do rio Sapucaí, pelas corredeiras do rio, apresenta algumas dificuldades pelo caminho, mas que são recompensadas pela bela paisagem, assim como a trilha dos Campos do Timoni. Já as trilhas das Quatro Pontes e do Monteiro Lobato são voltadas para crianças, com caminhos mais curtos e menor grau de dificuldade. A única que não possui sinalização é a trilha da Cachoeira Celestina, são 8,5 km em desnível, percorrendo longos trechos de Mata Atlântica e requer o acompanhamento de um guia. Reservas de desenvolvimento sustentável O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) prevê 12 tipos de unidades de conservação. As Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) são áreas naturais que abrigam populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração de recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica. O objetivo básico é de preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente, desenvolvido por estas populações. Fonte: Secretaria de Estado do Meio Ambiente (www.ambiente.sp.gov.br) Reservas particulares do patrimônio natural A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma categoria de unidade de conservação privada, com objetivo de conservar a diversidade biológica, na qual podem ser desenvolvidas atividades de ecoturismo, educação ambiental e pesquisa científica. A iniciativa para criação da RPPN é ato voluntário do proprietário e não acarreta perda do direito de propriedade. O título de RPPN dado a uma área particular é de caráter perpétuo. Devido ao alto grau de fragmentação dos biomas no Estado de São Paulo, a RPPN é atualmente um importante instrumento de conservação da natureza aliado aos esforços de criação de unidades de conservação de domínio público. Fonte: Secretaria de Estado do Meio Ambiente (www.ambiente.sp.gov.br)