CPI quer condução coercitiva de vice-presidente do Unibanco

Adalberto de Moraes Schettert alegou mal súbito para não depor
24/09/2001 15:39

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DA ASSESSORIA

Previsto para a reunião da CPI das Financeiras na semana passada, o depoimento do vice-presidente administrativo do Unibanco, Adalberto de Moraes Schettert, não aconteceu. Ao ser chamado pelo presidente da comissão, deputado Claury Alves da Silva (PTB), o convocado não estava presente e não havia nenhum representante da empresa. A CPI pretende obter alguns esclarecimentos sobre denúncia oferecida pelo financista Roberto Vieira Machado, segundo o qual o Unibanco emprestou R$ 200 mil para a compra de um apartamento, recebeu R$ 700 mil ao longo de 9 anos e ainda cobra outros R$ 700 mil.

Por sugestão do deputado Henrique Pacheco (PT), os deputados membros da CPI aprovaram o pedido de condução coercitiva do vice-presidente para a próxima reunião, marcada para a quarta-feira, 16/9.

Advogadas do Unibanco estiveram na Assembléia Legislativa após o término da sessão para justificar a ausência do convocado. Munidas de um atestado médico, alegaram que Schettert sofrera um mal súbito. A Procuradoria Jurídica da Assembléia orientou que o vice-presidente do Unibanco compareça à próxima sessão, o que poderá evitar a condução coercitiva.

alesp