O deputado Arnaldo Jardim foi um dos palestrantes do "II Seminário de Resíduos Recicle Cempre", no painel "Visão do Congresso Nacional sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos", realizado em 8/11 como evento paralelo à VIII Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial (Fimai), que teve início no mesmo dia e vai até 10/11, no Expo Center Norte, em São Paulo. O seminário é fruto de uma parceria entre o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) e a revista Meio Ambiente Industrial.

O Cempre é uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo. Fundado em 1992, o Cempre é mantido por empresas privadas de diversos setores e trabalha para conscientizar a sociedade sobre a importância da redução, reutilização e reciclagem de lixo. Esse trabalho é feito por meio de publicações, pesquisas técnicas, seminários e bancos de dados. Os programas de conscientização são dirigidos a todos os públicos de interesse, desde dirigentes públicos e de empresas privadas até formadores de opinião, crianças e adolescentes.

O deputado Arnaldo Jardim foi o presidente do grupo de trabalho formado para elaborar uma política estadual de resíduos sólidos. O deputado esmiuçou os detalhes da Lei 12.300/06, que procura aglutinar questões atuais da gestão integrada de resíduos sólidos, além de estabelecer um elo com as políticas estaduais de saneamento, recursos hídricos e de meio ambiente. Além disso, destacou a morosidade com que o tema está sendo tratado no Congresso Nacional.

"Há anos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos tramita nos corredores do Congresso. Com a experiência acumulada na elaboração da lei estadual, quero reiterar meu compromisso de continuar lutando por uma legislação federal exeqüível, capaz de aglutinar as diversas demandas da iniciativa privada, da administração pública e de organizações ambientalistas", destacou Jardim. "O gerenciamento integrado do lixo que produzimos todos os dias é um dos maiores desafios do Século 21 e o Brasil não pode prescindir de uma legislação realista, que transforme o problema em solução, a exemplo de iniciativas desenvolvidas em vários países do mundo".