Mais de 300 pessoas lotaram um dos auditórios do Secovi/SP (sindicato do setor imobiliário) para debater a nova lei, de autoria da deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), que autoriza o protesto em cartório de dívidas de aluguel e de condomínio em atraso. A vice-líder do governo na Assembléia Legislativa abriu o evento com uma palestra sobre a lei, que torna mais prática e rápida a cobrança de débitos condominiais e de aluguéis. "A síndica de um prédio de classe alta, em São Paulo, me ligou dizendo que, no dia em que a lei foi divulgada pela imprensa, um dos inadimplentes a procurou para saldar dívida de R$ 52 mil. Era um empresário que não queria ter o nome inscrito no Serasa e no SPC", revelou Maria Lúcia. O debate serviu para esclarecer dúvidas sobre a operacionalidade da lei. O vice-presidente de Administrações Imobiliárias do Secovi/SP, Hubert Gebara, disse que ela põe fim a uma injustiça. "Quem não pagava e não negociava deixava as despesas serem rateadas entre outros condôminos", argumentou. Gebara salientou ainda que, "além de ter menor custo e ser mais rápida, a ação de protesto pode ser resgatada com maior facilidade do que uma cobrança judicial". mlamary@al.sp.gov.br