A crise da TV Cultura de São Paulo


04/11/2003 17:44

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Da Assessoria do deputado Enio Tatto

O deputado estadual Enio Tatto (PT) manifestou seu repúdio às 108 demissões anunciadas nesta terça-feira, 4/11, pela Fundação Padre Anchieta. Para Tatto, as demissões não se justificam, já que a Fundação demitiu, em fevereiro deste ano, cerca de 300 funcionários sob a justificativa de contingência no orçamento do governo. "Oito meses depois, a situação chegou a tal ponto que foi anunciada a venda de parte de seu patrimônio."

Enio Tatto entende que há má vontade por parte da direção da emissora e do governador Geraldo Alckmin em resolver essa situação e, por isso, propôs, em 5/5 passado, a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apuradar a denúncia de que haveria a possibilidade de a TV Cultura encerrar suas atividades.

Para o deputado, a demissão dos funcionários é um recurso canhestro para sanear contas mal administradas. "É preciso investigar o que foi feito com os recursos investidos nessa emissora durante toda gestão do presidente Jorge Cunha Lima. Demitir funcionários, pura e simplesmente, não é papel que se apresente ao povo de São Paulo", declarou o parlamentar.

eniotatto@al.sp.gov.br

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