Notas de Plenário


29/09/2008 20:14

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"Insegurança pública"



"A greve dos policiais civis continua e o governo não se dispõe a abrir um canal de comunicação", frisou Carlos Giannazi (PSOL) manifestando seu apoio à paralisação. Para ele, há uma ausência muito grande das secretarias de Gestão Pública e da Seguranga Pública. Conforme Giannazi, os principais pontos de discrepância entre governo e policiais são a desvalorização salarial e as más condições de trabalho. Ele citou o editorial da Folha de S. Paulo de 29/9 sobre o assunto, que inicia atacando a greve e encerra dizendo que falta a contrapartida do poder público para que a carreira dos policiais seja tratada com a devida importância. "O editorial é um pouco contraditório, mas concordo com o seu final", concluiu. (GF)



A greve continua



Ao citar o 14º dia da paralisação dos policiais civis, Olimpio Gomes (PV) reiterou que a greve vai continuar e que não será vencida pelo cansaço. O parlamentar lamentou a transferência do delegado João Tostes, de Franca para Igarapava, pois ele estava realizando importantes investigações sobre a máfia dos caça-níqueis no município. "Fui visitá-lo para prestar solidariedade e estive também em Barretos. Lá, me reuni com aposentados da polícia civil que estão organizando uma manifestação e que também montarão uma associação. O movimento está crescendo", ressaltou. Gomes chamou de "caneta maléfica" a retaliação aos policiais civis que são transferidos de cidade ou rebaixados de cargo. (GF)

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