Deputado se manifesta contra projetos do governo


18/05/2009 17:16

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O deputado e professor Carlos Giannazi (PSOL), que é membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, afirmou que os PLCs 19 e 20, enviados recentemente à Casa pelo governador José Serra, representam um retrocesso em relação à valorização do magistério paulista, pois institucionalizam a rotatividade e não mantêm o vínculo dos professores temporários.

Segundo a denúncia do deputado, os direitos desses professores serão rebaixados com a aprovação desses projetos como estão e que a criação de uma nova jornada de trabalho, de 12 horas semanais, vai precarizar ainda mais a Educação. Esses professores ganharão R$ 392,75, remuneração inferior ao salário mínimo regional aprovado pelo próprio Estado " que é de R$ 505,00 ", sem contar que esse valor afronta a lei federal que instituiu o piso salarial nacional dos professores, de R$ 950,00.

Segundo Giannazi, o "Pacote da Educação", apresentado pelo novo secretário Paulo Renato de Souza, requentou a famigerada "provinha" para os professores contratados pela Lei 500/74, só que com o agravante de manter os professores reprovados com apenas 12 horas semanais na escola.

A bancada do PSOL, da qual Giannazi é vice-líder, apresentou emendas e projeto substitutivo para corrigir as falhas dos dois projetos do governo.



carlosgiannazi@uol.com.br

alesp