Projeto Horizonte poderá contar com parceria do Senai

O projeto visa à utilização de mão-de-obra de presos para a fabricação de materiais de construção e edificação de casas
17/09/2001 14:15

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DA ASSESSORIA

O deputado Hamilton Pereira (PT) conseguiu, na tarde da última sexta-feira, 14/9, o apoio de mais um parceiro para a implantação em Sorocaba do Projeto Horizonte, de sua autoria, que utiliza mão-de-obra de presos para a fabricação de materiais de construção e edificação de casas populares.

Hamilton Pereira esteve reunido com o diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Fernando Manoel Gonçalves, que se comprometeu a elaborar uma planilha de custos para a instalação de oficinas de qualificação profissional nas unidades prisionais de Sorocaba.

Segundo Gonçalves, o Senai já possui um canteiro de obras onde são realizadas oficinas de aprendizagem em diversas áreas da construção civil. "Essa planilha, além do custo de montagem das oficinas, também servirá para definir os tipos de equipamentos e materiais necessários para seu funcionamento", explicou, acrescentando que "com as oficinas montadas, o Senai poderá disponibilizar ainda seus técnicos que irão instruir os aprendizes."

Hamilton Pereira explicou que o próximo passo será apresentar um relatório ao secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, expondo as parcerias cooptadas até o momento e os passos que ficarão ao cargo da Secretaria.

Segundo o deputado, a grande aceitação do Projeto Horizonte em entidades de diferentes setores da sociedade deve-se à consciência de que o trabalho é um fator essencial para a ressocialização dos egressos do sistema prisional. "A formação profissional se torna ainda mais importante perante a atual situação de crise em que se encontra o sistema prisional brasileiro", afirma o deputado. "O sucesso do reeducando em seu retorno à vida em sociedade é fundamental para evitar a reincidência, minimizando, conseqüentemente, o problema de superlotação nos presídios brasileiros e da violência sob a qual vive hoje nossa sociedade", concluiu.

alesp