Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi"É mais uma medida autoritária da Secretaria da Educação, que prega a política do afeto, mas age com mão de ferro e despotismo, tomando decisões sem consultar a comunidade", afirmou a deputada Maria Lúcia Prandi (PT), ao criticar a intenção de fechamento da Escola Estadual Dr. Antônio Ablas Filho, em Santos.Em ofício enviado ao secretário da Educação, Gabriel Chalita, a parlamentar expressa sua revolta e a da comunidade escolar com a proposta de fechamento da unidade, que passaria a abrigar um centro para formação e capacitação de professores. "O prédio não oferece a infra-estrutura necessária para cumprir o papel que a secretaria pretende lhe conferir", disse Maria Lúcia. A desativação foi comunicada, extra-oficialmente, à direção da escola durante reunião na Diretoria Regional de Ensino, quando foi determinado que não se realizassem rematrículas nem aceitas inscrições para novos alunos.A escola atende cerca de 900 alunos, em três períodos, e tem 36 classes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio. "A decisão está sendo tomada sem levar em consideração que a unidade atende clientela específica, cuja transferência para outras escolas causará enormes transtornos", ressalta a deputada, que pretende discutir o caso na Comissão de Educação da Assembléia Legislativa.Segundo apurou a parlamentar, secretaria quer transferir para a escola o centro de capacitação que atualmente funciona no prédio do colégio Escolástica Rosa. Este passaria para administração do Centro Paula Souza, com a promessa de que serão criados cursos técnicos profissionalizantes."Por que não implantar este centro no prédio onde funciona a Diretoria de Ensino, que praticamente já tomou conta de todo imóvel, no qual é mantida de forma acanhada a escola Cesário Bastos?", indaga a deputada.mlprandi@al.sp.gov.br