Maurício Prado busca verdades misteriosas escondidas no inconsciente

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
29/02/2008 11:48

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Ao observar as obras de Maurício Prado, permanece-se perplexo e após alguns instantes uma sensação nova desperta no observador um instinto interior que permanece adormecido. Essa sensação não é refreada pelo artista, mas explode em seu interior como uma grande tormenta e somente com seu pincel consegue manifestá-lo através de suas telas.

Nessas situações o artista encontra a idéia que, personificada em seu caráter, o leva na busca de verdades misteriosas e possivelmente inalcançáveis, escondidas no inconsciente dos comuns mortais.

Ninguém pode permanecer impassível a essa mensagem que sensibiliza a todos sem distinção e não nos dá a possibilidade de ignorá-lo, uma vez que o nosso ego é levado a se rebelar para captar a sua justa dimensão.

A mensagem de Maurício Prado se manifesta em suas obras, onde a expressão, os gestos, o significado figurado não fazem distinção entre futuro, presente e passado, porque o tema dominante que aflige a humanidade é sempre o mesmo.

Nas obras "Sem Título I e II", doadas ao Museu de Arte do Parlamento, as figuras atormentadas aparecem como imagens refletidas num espelho e nos permitem ver o interior dos seres humanos, que, ao mesmo tempo, permanecem numa atitude de advertência contra as nossas falsas aparências.



O artista

Maurício Prado, pseudônimo artístico de Maurício Eugênio Latgé Prado, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 1959.

Entrou em contato com as artes ainda na infância, em contato com seus familiares e artistas como Sonia von Brusky, Vera Prado e Eduardo Roessler.

Através de vivências cotidianas experimentadas pelo artista na sua vida profissional como técnico em eletrônica, de 1975 a 1985, surgem interferências gráficas que marcam sua criação artística.

Em 1986 participou da exposição "O Artista sem Nome", realizada no Parque Anhembi, através de ensaios em acrílico sobre papel, sob o tema do estudo sobre a combinação de cores.

Ao conhecer na ocasião Pablo Valeriano aproximou-se da arte inca. Quando esteve em Nova York e México passou a se inspirar na elaboração de uma arte baseada nos incas e astecas com futurismo nos norte-americanos.

Ao utilizar instrumentos como compasso e régua, influenciou-se com um certo geometrismo e tem sua obra abstrata repleta de triângulos. Concentrado na criação de estudos em papel com caneta e lápis, maderits com óleo e algumas telas, passou a realçar as cores cinza e azul-escuro.

Em 2002 e 2003, realizou exposições na Faculdade de Psicologia da USP, com obras a óleo e esculturas de argila. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp