Um apelo em defesa do emprego dos metalúrgicos da Usiminas enviado diretamente ao presidente Luís Inácio Lula da Silva. Esta foi a mais nova ação de Maria Lúcia Prandi (PT) na luta para reverter a concretização do plano de demissão em massa de 1.307 trabalhadores das usinas da empresa em Cubatão (SP) e Ipatinga (MG). A parlamentar trabalha ao lado da prefeita de Cubatão, Márcia Rosa, e de outras lideranças políticas regionais para impedir que estes desligamentos se concretizem.

Conforme enfatiza Maria Lúcia, por trás deste verdadeiro descarte de trabalhadores, está a intenção da empresa de reduzir a idade média de seus "colaboradores" para 36 anos. "É cruel que pessoas mais próximas da aposentadoria sejam desligadas da siderúrgica, jogando fora a experiência acumulada por estes profissionais e anos de dedicação ao conglomerado", frisa a deputada, ressaltando que a faixa etária elevado torna ainda pior o processo de reinserção no mercado de trabalho.

Para a parlamentar, são lamentáveis as informações de que o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) nada mais é do que a fachada para mais demissões, porque os trabalhadores estão sendo forçados a assiná-lo. Apesar de alegar a necessidade de redução de custos, o grupo empresarial não poupou recursos no processo de substituição da marca Cosipa, contratando os serviços de uma renomada consultoria empresarial, a Interbrand. "A frieza do aço não pode contaminar as ações dos dirigentes da Usiminas".



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