Ensino religioso e verba para sociedade beneficente


07/04/2004 14:30

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Da assessoria da deputada Maria Lúcia Amary

A deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) apresentou projeto de lei que institui o ensino religioso em todas as escolas da rede pública estadual de ensino fundamental. A proposta prevê a inclusão da disciplina como atividade extracurricular e facultativa, respeitando-se e adaptando-se o teor da matéria às diferentes crenças religiosas dos alunos.

Intitulada "Deus na Escola", a proposta pretende, segundo a deputada, dar conhecimento aos estudantes de princípios e valores fundamentais, como o enaltecimento do ser humano, o respeito à vida, a convivência fraterna, a democracia e a integridade.

O projeto propõe a formação de um grupo de estudos constituído por professores, pedagogos, estudiosos e representantes de diversas religiões para a elaboração de um manual de ação. A missão do grupo será assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa e estabelecer uma proposta pedagógica-administrativa adequada a cada estabelecimento de ensino. A deputada reforça que não há uma tentativa de forçar uma ou outra religião e nem de enfraquecer nenhuma, mas sim de garantir princípios.

Sociedade Bom Jesus

A deputada também reivindicou nesta quinta-feira, 1/4, ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), a liberação de recursos da ordem de R$ 20 mil para a Sociedade Beneficente Bom Jesus, de Pilar do Sul, aplicar no desenvolvimento do projeto Qualidade de Vida Melhor Idade.

O projeto compreende a ampliação das instalações e a melhoria do atendimento prestado aos atuais 43 moradores (25 homens e 18 mulheres) do lar mantido pela entidade. O dinheiro pleiteado pela deputada, somado a outros R$ 5 mil que a Sociedade Bom Jesus já conseguiu, será utilizado para a contratação de técnicos e a compra de materiais que proporcionem ao idoso atividade e independência por meio de terapias convergentes.

Fundada em 1948, a Sociedade Beneficente Bom Jesus se sustenta atualmente com doações e festas beneficentes promovidas pela comunidade e com uma doação mensal, a título de subvenção, no valor de R$ 1,2 mil. Seus custos, no entanto, estão muito acima desses valores, revela o atual presidente, Ângelo Paiotti.

"Vamos fazer de tudo para que os idosos tenham condições de enfrentar as dificuldades do envelhecimento", diz a deputada. Ela observa também que esse trabalho é importante porque o número de idosos vai aumentar 15 vezes até 2025.

mlamary@al.sp.gov.br

alesp