Da Tribuna


03/06/2011 20:05

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Moema



Carlos Giannazi (PSOL) mencionou audiência pública de 1º/6 que tratou da extinção de vagas gratuitas para carros em Moema. Segundo o parlamentar, a medida do prefeito Gilberto Kassab de adotar a Zona Azul na região está causando uma crise no bairro, com transtornos aos moradores e ao comércio local. Muitas lojas tiveram seus pontos desvalorizados, sendo os proprietários obrigados a alugar ou vender o local. Para Giannazi, por trás dessa atitude existe um interesse do prefeito em beneficiar as empreiteiras que querem construir condomínios de luxo no bairro. (DV)



Punição a PM



De acordo com Olimpio Gomes (PDT), o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alvaro Batista Camilo propôs que policiais militares envolvidos em crimes como furtos qualificados a caixas eletrônicos, sejam presos em cadeias normais. "Qualquer policial que cair no sistema prisional e dividir a cela com outros criminosos estará assinando sua sentença de morte", opinou Gomes. O deputado ressalvou que não é favorável ao crime e que os policiais que o cometem não têm o devido respeito pela função. "Eles têm que ser punidos, mas de outra maneira". (DV)



Pisos drenantes



Jooji Hato (PMDB) falou das enchentes que atrapalham localidades do Estado de São Paulo e sobre a Lei 11.509, de sua autoria, quando ainda era vereador, que determina o uso de pisos drenantes em lugares de passeios públicos, estacionamentos descobertos e ruas de pouco movimento de veículos e circulação de pedestres. Hato explicou o funcionamento dos pisos drenantes e como eles podem evitar as enchentes. Lembrou que o lixo é um dos fatores responsáveis pelas enchentes, e disse que se todos fizessem coletas seletivas, o problema seria minimizado. (DV)



Manifestação



Luiz Claudio Marcolino (PT) comentou a realização de assembleia pelos trabalhadores da Saúde, após várias tentativas de negociação com o governo do Estado. Sem respostas, anunciaram que irão paralisar seus trabalhos nos dias 15 e 16/6. O deputado revelou que os servidores ameaçaram parar por tempo indeterminado, a partir do dia 17/6, caso não seja firmado algum acordo. Marcolino fez um apelo ao governador Geraldo Alckmin, para que atenda as reivindicações, ou pelo menos converse com os trabalhadores e apresente propostas de melhorias para a categoria. (DV)



Brasil sem miséria



O deputado Simão Pedro (PT) saudou a presidente Dilma Rousseff pelo lançamento do programa Brasil sem Miséria. "Nosso país é muito injusto na distribuição de renda. Embora haja avanços nas políticas públicas, ainda existem 17 milhões de famílias que vivem com menos de R$ 70 por mês". Simão Pedro falou também sobre educação: "Temos que investir muito em educação para um Brasil melhor", disse. (DB)



Frequência nas escolas



O deputado José Bittencourt (PDT) falou sobre seu Projeto de Lei 550/2011, que institui a frequência eletrônica nas escolas públicas de São Paulo. "Esse projeto é muito importante para os pais, pois poderão saber se seus filhos estão frequentando as aulas. Bittencourt também comentou sobre o aproveitamento na sala de aula. "O professor não vai mais perder tempo fazendo chamada e os pais vão receber o controle mensalmente". (DB)



Investimentos em educação



O deputado Carlos Giannazi (PSOL) citou a realização do Seminário do Plano Nacional de Educação, na Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira, 3/6. Para ele, quando existe investimento na educação há o aprimoramento da área. "Temos que ter políticas de investimento na educação e de melhoria salarial para os professores", declarou o deputado. (DB)



Controle de deputados



Olimpio Gomes (PDT) falou sobre o projeto de José Bittencourt, de controle de frequência de alunos, e disse que o mesmo deveria ser feito com os deputados na Assembleia Legislativa. "Hoje, na Casa, temos apenas 26 parlamentares de um total de 94. Gostaria de ver um controle dos deputados aqui". Gomes falou ainda do possível aumento salarial para os policiais militares e civis, cujo projeto deveria ser votado antes do recesso de julho. "Com o pouco tempo de trabalho que resta, será muito difícil aprovar esse aumento salarial". (DB)

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