Representantes do IPT comparecem à Comissão de Relações do Trabalho


28/06/2000 17:05

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A Comissão de Relações do Trabalho, presidida pelo deputado Nivaldo Santana (PCdoB), recebeu nesta quarta-feira, 28/6, representantes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que vieram apresentar reivindicações trabalhistas ao presidente do IPT, Plínio Asmann, que não compareceu à reunião.

David Cekef, representante dos funcionários do Instituto, leu carta assinada pelo responsável pela Associação de Funcionários do IPT, Geraldo Antunes Pereira. Segundo ele, o Instituto, que completou 100 anos de existência em 1999, está atravessando uma fase difícil desde que o atual presidente assumiu em junho de 1998. "Apesar de o IPT ter diminuído gastos, com a redução de seu quadro, não conseguiu acumular receita devido ao pesado corte de verbas. Não bastasse a situação financeira, o presidente age com desrespeito e truculência", asseverou.

Cekef afirmou que houve corte de importantes benefícios como o vale- transporte, a cesta básica, o plano de saúde e o fechamento do ambulatório odontológico e da creche.

"Além disso, para economizar 930 mil reais ao ano, o Instituto demitiu muitos funcionários. Entretanto, contratou dezenas de assessores, em cargos de confiança, com o custo de 2 bilhões de reais ao ano", denunciou Cekef.

Os funcionários participaram de um plebiscito e 85% deles não concordaram com a continuidade da atual diretoria.

Os membros da Comissão aprovaram nova convocação de Plínio Asmann, que justificou sua ausência na reunião de hoje através de ofício, no qual alegou convalescência de uma cirurgia.

A Comissão votou pauta e aprovou vários itens como o projeto de lei que autoriza o Executivo a criar programa de primeiro emprego; e o que institui incentivo fiscal a empresas que contratem jovens carentes e cria o Selo Trabalho Infantil, a ser conferido a empresas que não empreguem crianças.

alesp