Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

A deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT) está cobrando providências imediatas da Secretaria Estadual de Segurança Pública no combate à onda de assaltos que vem vitimando motoristas, no sistema Anchieta-Imigrantes. Por meio de requerimento de informações protocolado na Assembléia Legislativa e ofício enviado diretamente ao secretário Saulo de Castro Abreu Filho, a parlamentar questiona as razões para a desativação de postos policiais ao longo das rodovias e também exige ações imediatas para garantir a segurança dos milhares de usuários do sistema.

"É absurdo que as pessoas que utilizam estas estradas tenham suas vidas colocadas em risco por absoluta inoperância dos órgãos responsáveis pela Segurança Pública. Em 2003, aconteceram pelo menos duas mortes durante assaltos praticados no sistema Anchieta-Imigrantes. Neste ano, torna-se rotina a divulgação pela Imprensa de sucessivos assaltos e até verdadeiros arrastões", dispara a deputada Prandi, inconformada com o desleixo do Governo Estadual diante da gravidade da situação.

Desafio

Conforme destaca a parlamentar, numa clara tentativa de desafiar o Poder Público, alguns marginais agem justamente nos locais onde antes existiam postos policiais, caso do quilômetro 56 da Via Anchieta, em que funcionava uma unidade conhecida como Forte Apache.

"A Polícia Rodoviária afirma ter um mapeamento dos pontos considerados de maior risco. Com esta informação nas mãos, não é admissível que os assaltos continuem acontecendo sob as barbas das autoridades", acrescenta Maria Lúcia Prandi. Para a deputada, não basta intensificar o policiamento na temporada, nos finais de semana e feriados prolongados, quando o movimento é maior.

Segundo relatos de pessoas que já foram vítimas desses assaltos, a forma de ação é sempre a mesma: pedras ou outros objetos são colocados no meio da pista, provocando furos nos pneus e outras avarias mecânicas nos veículos. Ao parar para trocar o pneu ou verificar os estragos, o motorista e seus acompanhantes são abordados por pessoas que, inicialmente se oferecem para ajudar, mas depois apresentam armas e anunciam o assalto.

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