Da Tribuna


14/02/2011 17:13

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Servidores do Estado



Carlos Giannazi (PSOL) lembrou que os servidores do judiciário paulista ainda não tiveram suas reivindicações atendidas e alertou que a greve foi suspensa, mas ela pode ter continuidade se os acordos salariais não forem cumpridos. Giannazi criticou a comissão que reformulará o estatuto e o plano de carreira do magistério do Estado de São Paulo, por ter sido formada sem a presença das entidades representativas da categoria. "É um momento crucial: faço um apelo para que as entidades possam fazer parte dessa comissão". Sobre denúncias de enriquecimento ilícito do ex-presidente do TJ, Antonio Carlos Viana Santos, morto em janeiro deste ano. (DK)



Deputados aposentados



Olimpio Gomes (PDT) fez coro à fala do deputado Carlos Giannazi e pediu que a Assembleia Legislativa do Estado cumpra com seu papel investigador, principalmente em relação ao orçamento do judiciário, e comentou que solicitou a lista de deputados aposentados e pensionistas da Casa. Ele afirmou que o Legislativo não pôde fornecer essas informações por não tê-las em seu poder, e lamentou que a Assembleia não tenha a relação dos 135 deputados aposentados. "Torço para que não tenhamos parlamentares recebendo esse benefício e exercendo o cargo de deputado. Não é uma questão de curiosidade ou denuncismo, mas de cumprir o papel de fiscalizador". (DK)



Privatização disfarçada



A inauguração do campus Santo Amaro da Unifesp foi festejada por Carlos Giannazi. "É uma conquista da população da região, principalmente de Capela do Socorro, que desde a década de 1990 lutou por isso", falou o deputado, que apontou que não há universidades públicas em número suficiente para atender a demanda, o que leva 80% dos jovens para faculdades particulares, que só visam o lucro. Giannazi reportou-se ainda a notícias de que "as fundações de caráter privado estão sorrateiramente tomando conta das universidades públicas", e anunciou ter pedido que o reitor da USP venha à Comissão de Educação para falar sobre o tema. (MF)



Favela do Sapo



"Já denunciei a forma ilegal e atabalhoada com que se deu a reintegração de posse na favela do Sapo", disse Carlos Neder (PT), que acusou também os funcionários da prefeitura de terem jogado entulho e pertences dos favelados no córrego local. O deputado criticou o fato de terem sido usados, além da tropa de choque da PM, guardas municipais e servidores da prefeitura, funcionários de uma empresa terceirizada, a BST Transportes Aéreos de Rodoviários, ligada a uma empreiteira em que a superintendente de Habitação Popular da prefeitura já trabalhou. Neder questionou o interesse de empreiteiras na desocupação do terreno.(MF)



Contratos



Embora tenha recebido da Mesa da Assembleia resposta a dois requerimentos que fez sobre a TV Assembleia, Olímpio Gomes (PDT) questionou as razões para que a Fundac, que substituirá a Fundação Padre Anchieta, cujo contrato venceu no último dia 11/2, tenha sido contratada em caráter emergencial. O deputado disse que, no contrato com a TV Cultura, estava prevista a construção instalações como cenários, o que não foi feito. Gomes criticou o fato de que, no novo contrato com a Fundac, no valor de R$ 15,2 milhões, a construção desses mesmos cenários básicos constam, sendo que já foram pagos no contrato anterior. (MF)

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