Falta de investimentos Carlos Giannazi (PSOL) comentou a sua presença na manifestação dos professores em defesa da educação pública gratuita e de qualidade, realizada na sexta-feira, 12/3, no vão do Masp. Para o deputado, a paralisação dos professores é resultado da política de bonificações e gratificações adotada por Serra. Giannazi afirmou ainda que o governo estadual está reduzindo os investimentos dos servidores nos últimos oito anos, deixando de investir cerca de R$ 6 bilhões na área. O parlamentar também comentou a criação de dois projetos de lei, de sua autoria, para revogar as políticas de avaliação do governo estadual para o magistério. (NS) Luta policial Edson Ferrarini (PTB) falou sobre a sua luta em defesa da polícia paulista e destacou a importância da incorporação e da paridade do Adicional de Local de Exercício (ALE). Para Ferrarini, o fato de a gratificação não se estender aos aposentados e pensionistas foi o que gerou as dificuldades enfrentadas hoje pela corporação. O parlamentar também ressaltou sua luta pelo direito à promoção, na aposentadoria, ao posto imediatamente superior, benefício extinto no governo Quércia. "Já demos o primeiro passo em direção a essa nova conquista", declarou. (NS) Educação e segurança De acordo com Carlos Giannazi (PSOL) a segurança pública estadual vive a mesma situação dos professores com relação à reivindicações por melhores salários e condições de trabalho, pois os aposentados e pensionistas são prejudicados com a política salarial adotada pelo governador. Com relação ao projeto que incorpora as gratificações aos salários dos professores, Giannazi afirmou que "a categoria terá um aumento real de apenas seis reais". Sobre o Adicional de Local de Exercício doa policiais. Giannazi acredita que o bônus deve ser incorporado aos salários e estendido a todos os policiais. (NS) Serra mandou Adriano Diogo (PT) comentou a declaração do líder sem terra João Pedro Stedile à Folha de S.Paulo sobre a dificuldade que Serra encontrará em sua candidatura à presidência, o que, segundo Diogo, desencadeou reação do governo na forma da prisão de sete pessoas na fazenda Cutrale próxima a Bauru, que estava ocupada pelo MST. Entre os presos havia uma vereadora da região e seu marido, além de outras pessoas ligadas ao PT. Para Diogo, Serra mandou prendê-los. (NS) Elogios Cássio Navarro (PSDB) elogiou o trabalho do governador Serra pelos melhoramentos na Baixada Santista, como o subsídio à construção de conjuntos habitacionais oferecidas a moradores de Cubatão que devem ser removidos de áreas de risco. Também elogiou o projeto Onda Limpa, que prevê o tratamento de 95% do esgoto gerado nas cidades da Baixada. Segundo Navarro, mesmo sem data prevista para a conclusão, as obras vem sendo feitas "em uma velocidade surpreendente". (OT) Vai, vai Serra! Para Adriano Diogo (PT), além das prisões de militantes do MST na fazenda Cutrale, Serra também teria determinado ao PSDB que entrasse com a ação judicial que acusa deputados do PT de pagar, com a verba indenizatória de seus mandatos, a publicação de um boletim do partido. O deputado diz que nada foi pago com a verba dos gabinetes. "Faltam 15 dias para que José Serra, se Deus quiser, deixe o governo de São Paulo e não volte nunca mais à vida pública", disse. "Vai, vai Serra!". (OT)