Da assessoria do deputado Aldo Demarchi

Em razão dos altos índices de acidentes e mortes com o cerol, o movimento "Brasil Sem Cerol", coordenado por Odair Alves Costa, estará realizando no próximo domingo, dia 22 de junho, uma passeata de conscientização contra o uso e fabricação do produto que continua provocando mortes e ferimentos graves em dezenas de pessoas, principalmente ciclistas e motociclistas.

A passeata sairá às 9h do largo da feira em Suzano e passará pelas cidades de Poá e Ferraz de Vasconcelos. Em São Paulo seguirá pelos bairros de Guaianazes, XV de Novembro, Itaquera, passando pelas ruas do centro até chegar na Av. Paulista onde ocorrerá a concentração.

Após a manifestação, os motoqueiros retornarão pelas ruas centrais da Capital, seguindo pela Marginal Tietê, Rodovia Ayrton Sena, Municípios de Itaquaquecetuba, Poá até Suzano, onde completarão 120 quilômetros. A venda e fabricação do produto conhecido popularmente como cerol (mistura de vidro moído e cola usada nas linhas das pipas) estão proibidas no Estado de São Paulo desde julho de 1998, mas o produto continua a ser comercializado.

A Lei 10.017/98, de autoria do Deputado Aldo Demarchi, proíbe a venda e fabricação do cerol e as lojas que comercializam o produto devem receber, num primeiro momento, uma advertência das autoridades competentes e, em caso de reincidência, o estabelecimento deverá ser sumariamente fechado.

Aldo Demarchi afirma que a intervenção do Poder Legislativo foi necessária para que a população, em especial os motoqueiros e ciclistas, pudessem transitar com mais tranqüilidade, sem correr o risco de serem atingidos pelas linhas cortantes, mas ressalta a importância da fiscalização das autoridades competentes.

O organizador do movimento, Odair Alves Costa, preocupado com o aumento da incidência de acidentes no mês de julho, época de férias escolares, solicita uma atitude mais enérgica do Poder Público em relação ao problema. O deputado, que apoia a campanha "Brasil Sem Cerol", considera fundamental a participação da categoria no movimento, bem como da população em geral, para denunciar aqueles que ganham dinheiro colocando em risco a segurança de ciclistas, motociclistas e até mesmo pedestres. "Só assim, poderemos coibir uma prática criminosa, que transforma uma brincadeira aparentemente inocente numa arma capaz de matar", justifica Demarchi.

ademarchi@al.sp.gov.br