Em notícia veiculada no Diário do Grande ABC do último dia 22, o secretário dos Recursos Hídricos, Mauro Arce, informa que o gasto com a construção e manutenção dos 'piscinões' poderá ser dividido entre o Estado, os municípios e mesmo as empresas que se beneficiaram com o fim das enchentes. "Nosso secretário é desinformado, porque, dos mais de 30km do Tamanduateí, menos de 1km passa em São Caetanodo Sul. Toda vez que tem enchente lá, a cidade é inundada por águas importadas de Diadema, de São Paulo... e de outros municípios fronteiriços", segundo afirma Marquinho Tortorello (PPS), questionando o anúncio de que um município tenha que arcar com o custo de uma obra que serve para conter enchentes provocadas por águas que vêm de outro lugar. "Quem tem que arcar com isso é o Estado. O governo tem que começar a pôr a mão no bolso, pois São Caetano do Sul já arca com muito da obrigação do Estado, como Educação, por exemplo", disse, aludindo à municipalização do ensino na cidade, além de outros serviços públicos que a colocam no topo dos indicadores de qualidade de vida. "Além disso, foram os municípios que colocaram o governador lá", exclamou, não poupando críticas inclusive ao secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, com quem Marquinho tenta uma audiência há quatro meses sem sucesso.