Dívida por emprego

José Dilson (PDT) comentou reunião que manteve, nesta última quinta-feira, 30/6, com o Grupo de Assuntos Fiscais da Fiesp, quando discutiu seu Projeto de Lei 288/2005. A propositura visa instituir, no âmbito do Estado de São Paulo, o Programa de Permuta de Dívida Ativa por Emprego (PPDAE) e promover a instituição de novos postos de trabalho. "Atualmente, com a dívida ativa de R$ 67 bilhões, sua quitação se tornou impraticável. Devemos aproveitar esse crédito de forma inteligente, reduzindo o número de desempregados que, segundo o IBGE, está em 2.275 mil". Para o deputado, o projeto não onera os cofres públicos, pois o aquecimento da economia trará outras fontes de arrecadação.

Coerência política

Carlos Neder (PT) questionou a credibilidade do Poder Legislativo perante o público e disse haver muita confusão neste momento político: "com o deputado federal Roberto Jefferson, transformaram em herói quem acusa as instituições, como se ele não tivesse participado do processo com indicações e benefícios nos Correios". Neder elogiou a determinação do presidente Lula de afastar, imediatamente, funcionários supostamente envolvidos em denúncias de corrupção e espera que José Genoino, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, peça também seu desligamento.

Fortalecimento da democracia

Milton Flávio (PSDB) elogiou o deputado Carlos Neder e propôs que sejam criadas condições de investigação sem buscar contaminar partidos ou instituições. Diz que as acusações feitas a indivíduos não correspondem à história do Partido dos Trabalhadores e que é preciso fazer um diagnóstico correto: "Devemos saber quais são as brechas existentes e corrigi-las para que estas situações não mais ocorram". O parlamentar ressaltou ainda que devemos estar atentos para proteger como um todo nossa ainda tênue democracia.

Força São Paulo

O deputado Milton Flávio (PSDB) fez pronunciamento que "traduz a opinião de um conjunto de entidades formadas por grupos de pessoas portadoras de hepatite C, denominado Força São Paulo". O documento é resultado de um workshop realizado em junho, no qual estiveram presentes entidades de 22 estados do país. Cerca de quatro milhões de pessoas possuem hepatite C no Brasil, um milhão só no Estado de São Paulo. As entidades afirmam que falta um pólo de assistência aos pacientes, com profissionais capacitados e hospitais públicos que prestem atendimento de qualidade. "A longa espera pelo tratamento leva muitos ao óbito. Nossa luta não distingue cor, credo, partido ou dogma", diz o documento, exigindo que o governo federal invista mais na área.