Uso irregular de equipamento da Beneficência de Santos


04/12/2009 15:32

Compartilhar:


Para o presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Carlos Manoel Mendonça de Araújo, o aparelho de radioterapia do Hospital Beneficência Portuguesa não poderia funcionar, já que tinha sido proibido pela Vigilância Sanitária estadual. "A pastilha de cobalto utilizada para a radioterapia teve constatado seu baixo rendimento em 2006 e continuou sendo usada até este ano."

Mendonça de Araújo depôs quarta-feira, 2/11, na CPI do Erro Médico da Assembleia, que apura as irregularidades denunciadas no setor de radioterapia do Hospital Beneficência Portuguesa, em Santos. O procurador de Justiça Marcos Fabio de Oliveira, também convidado, não compareceu.

O serviço era terceirizado pelo hospital e operado pela empresa Unirad. A CPI decidiu convocar os três médicos sócios da Unirad " Hilário Romanezi Cagnacci, Paulo Eduardo Ribeiro Novaes e Joaquim Gomes de Pinho " para acareação no próximo dia 16, expondo as contradições até agora levantadas. Antes disso, na próxima quarta-feira, dia 9/11, serão ouvidos os responsáveis pelos equipamentos de radioterapia do Hospital Estadual de Bauru e da Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília, outras duas instituições envolvidas em denúncias semelhantes, e o biologista Homero Lavieri Martins, indicado pelo deputado Fausto Figueira, presidente da Comissão de Saúde da Assembléia e membro da CPI. O relatório final será votado na primeira quarta-feira de fevereiro, logo após o retorno do recesso parlamentar.

Além de Fausto Figueira, também compõem a CPI do Erro Médico os deputados José Bittencourt (PDT), Milton Flávio PSDB), Beth Sahão (PT), Pedro Tobias (PSDB), João Barbosa (DEM), Uebe Rezeck (PMDB), Otoniel Lima (PRB) e Gilmaci Santos (PRB).



ffigueira@al.sp.gov.br

alesp