Cinco ações foram definidas como os próximos passos a serem adotados na luta contra a instalação de uma unidade prisional em Catanduva: o Centro de Progressão Penitenciária (CPP). A decisão foi tomada após audiência pública na Câmara Municipal, que reuniu mais de 300 pessoas.

Segundo Beth Sahão (PT), a primeira providência será marcar uma audiência com o governador José Serra ou com o secretário-chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira Filho, e expor os fatos.

Também ficou decidido que será agendada uma audiência no Tribunal de Justiça e outra com o procurador Fernando Grella, para saber em que pé está a situação no Ministério Público. Outras medidas serão o ingresso de ações judiciais, novas representações e ações civis públicas na Justiça. "Temos de tentar barrar esse presídio de todas as formas e utilizar de maneira inteligente os instrumentos que estiverem ao nosso alcance", disse Sahão.

A última medida será encaminhar uma carta ao Congresso Nacional, dirigida à Comissão de Violência Urbana.

O deputado Vanderlei Siraque (PT), da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, sugeriu ainda que a comunidade mobilizasse o máximo de entidades possíveis.

Participaram da audiência, além dos dois deputados, os vereadores Marquinhos Ferreira e Ana Paula Carnelossi; o prefeito Afonso Macchione Neto; Luciano Sanches, idealizador do Movimento Alerta Catanduva; o vice-prefeito de Catanduva, Roberto Cacciari; além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e de diversos outros setores.



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