"O deputado governista Edson Aparecido disse que o governador saneou as contas públicas do Estado. Que tipo de saneamento fez Mário Covas? Ele permitiu a intervenção do Banespa na véspera de sua posse e, junto com o Banespa, entregou a Fepasa, a Eletropaulo e outras empresas públicas; e deixou para os próximos 30 anos uma dívida de R$ 300 milhões/mês", protestou o deputado estadual Renato Simões (PT). O parlamentar, que é favorável à PEC 4, espera que o Banespa "continue nos braços do povo". Finalizando, Simões afirmou: "não queremos mais o malufismo, o quercismo ou o tucanismo ameaçando o Estado de São Paulo". Em aparte, o deputado estadual Wadih Helu (PPB) disse que o Banespa, quando o governador Mário Covas assumiu o Executivo, tinha uma dívida de R$ 8,5 bilhões, "uma quantia insignificante para um Estado como São Paulo" e hoje o banco tem uma dívida de R$ 30 bilhões. "Com tudo isso, o Banespa ainda deu lucro de um bilhão de reais." Para Helu, "Mário Covas e Fernando Henrique são traidores de São Paulo". Também em aparte, o deputado Edson Aparecido contestou Renato Simões dizendo que o PSDB e os partidos aliados continuam sendo maioria. "No primeiro turno, ganhamos nas três capitais onde somos governo. E o seu partido, não. Além do mais, fizemos uma campanha civilizada."