Da Tribuna


01/03/2011 19:40

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Obra sem fiscalização



Recentemente, Carlos Giannazi (PSOL) visitou a EE Café FIlho e ficou perplexo com relato de alunos, pais e professores. A escola, que iniciou a reforma no ano passado, começou o ano letivo de 2010 sem carteiras, e, neste ano, está sem zelador, sem energia, com a fiação exposta, entre outros problemas apontados pelo deputado. "Não há fiscalização da obra, então a empreiteira responsável não tomou as providências para proteger o corpo discente, docente e de funcionários". Giannazi ainda pediu que o Tribunal de Contas fiscalize as notas dessa reforma. (DK)



Transporte paulista



Marcos Martins (PT) comentou nota publicada na imprensa sobre o preço dos pedágios no Estado e pediu que o governador faça uma revisão desses valores. O deputado questionou o fato de estradas estaduais, feitas para durar 30 anos, precisarem de reparos a cada quatro ou cinco anos. "Um reparo atrás do outro. Alguma coisa está errada na construção dessas estradas", alertou. Dentre os problemas no setor de transportes, Martins citou sinalizações malfeitas, sucateamento de ferrovias e engarrafamentos. (DK)



Venda de dados sigilosos



Olimpio Gomes (PDT) lamentou a morte do PM Fábio Apolinário, ocorrida no dia 28/2 no município de Santos. Ele disse que, por ter falecido no período de folga, não se dá muita importância ao ocorrido, e criticou duramente o governo do Estado por não tomar providências. Gomes comentou reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo do dia 1º/3 sobre o sociólogo Túlio Kahn, coordenador de análise e planejamento da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, acusado de vender dados sigilosos. "Mais essa vergonha, e a Assembleia Legislativa não vai tomar providências", previu Gomes, explicando que a base governista é maioria na Casa. (DK)



Falta de saneamento



Luís Carlos Gondim (PPS), referindo-se ao aniversário do jornal Folha de S. Paulo, alegou que todos os jornais tem o intuito de denunciar, discutir e fazer coro sobre os problemas do momento. E, de acordo com o deputado, atualmente as enchentes no Estado têm chamado atenção. "A falta de drenagem em São Paulo tem sido responsável por todo o caos: pessoas não conseguem chegar em casa ou nos seus empregos, trens e metrôs parados, famílias perdendo suas casas", disse. Para Gondim "falta comprometimento do governo, que precisa investir muito em saneamento. Temos um desafio". (DV)



Ligação não identificada



Adriano Diogo (PT) criticou a possibilidade do fechamento da escola de obstetrícia da USP. Pediu ao reitor da universidade, João Grandino Rodas, que tome alguma providência para impedir o encerramento. "Não é justo que, em pleno século 21, interesses corporativos impeçam o exercício da profissão". Outro assunto abordado pelo parlamentar foi referente às ligações feitas a partir do PABX da Assembleia Legislativa, que aparecem como "número não identificado". Esse código é para as prisões, para sequestros, não para Casa do povo. ". (DV)



Impactos do Rodoanel



Carlos Neder (PT) leu um pronunciamento referente aos impactos causados ao meio ambiente pelas obras do Rodoanel em torno da serra da Cantareira. Referiu-se também se a outra consequência negativa da obra, o deslocamento da população que mora na região. "Estão empurrando as pessoas que vivem ali para periferia. E acreditem, há relatos de que a prefeitura ofereceu materiais de construção para os moradores construírem novas casas na Serra da Cantareira". (DV)



Serviços públicos



Carlos Giannazi (PSOL) criticou a política do "novo velho" governo do Estado referente aos serviços públicos estaduais, em especial ao Departamento de Perícias Médicas, ao Departamento de Recursos Humanos da Secretaria da Educação e a São Paulo Previdência. Para Giannazi, os dois órgãos e a autarquia têm desrespeitado os direitos básicos dos servidores e agredido a população. "O Departamento de Perícias foi acusado de diminuir moralmente as professoras pelo seu excesso de peso, além dos atrasos constantes para publicar perícias e exames". (DV)



Bananas e descaso



Vanessa Damo (PMDB) se disse indignada com relação à declaração que o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, fez a uma emissora de tevê sobre os estragos das chuvas. "Ele classificou como "situação tranquila" o caos em que o município se encontra, com seis mortes confirmadas, e distribuiu aos desabrigados uma caixa de bananas". Vanessa considera "um total descaso" o prefeito virar as costas à população em um momento tão grave, afirmando que ele nem mesmo visitou as áreas mais atingidas. "O governo do Estado liberou verba de ajuda, entretanto, a defesa civil do município precisa entregar o cadastro dos desabrigados para que recebam o auxílio. (MZ)



Defesa do prefeito



Donisete Braga (PT) lembrou que o pai da deputada Vanessa Damo, quando prefeito, deixou um rombo de 200 milhões de reais para o municipio. "O prefeito Oswaldo está tentanto pagar essa dívida. Somente o município de Mauá deve R$ 500 milhões em precatório. As chuvas não são culpa da Dilma, do Fernando Henrique ou de quem quer que seja. "Esse é um discurso eleitoral, e o ano que vem teremos eleições e poderemos ver quem o povo vai escolher", disse Donisete, lembrando que o prefeito Oswaldo está em seu terceiro mandato". (MZ)



Cidade no caos



Simão Pedro (PT) considerou que a cidade de São Paulo ela está totalmente despreparada para as suportar os efeitos de tanta chuva. "Não é só a periferia que sofre, é toda a cidade", explicou. Para ele, um dos fatores que prejudicam a administração municipal é o desmonte das subprefeituras e a centralização do poder nas mãos do prefeito Kassab, que, segundo Simão Pedro, agora só se preocupa com formação de um novo partido. "Enquanto isso, a cidade fica com praças abandonadas e matos de um metro de altura", disse. (MZ)

alesp