Deputada aciona Ministério Público para reduzir reajuste nos pedágios do SAI


11/07/2005 11:31

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Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

Reduzir o reajuste nos pedágios do Sistema Anchieta-Imigrantes, acabando com o arredondamento para cima na definição das novas tarifas, em vigor desde o último dia 1º. É com este objetivo que a deputada Maria Lúcia Prandi (PT) protocolou uma representação no Ministério Público. No documento, a parlamentar propõe que o órgão promova uma Ação Civil Pública para diminuir o aumento.

Conforme projeção da deputada, com a decisão do governador Geraldo Alckmin de arredondar para cima a tarifa, a Ecovias deverá ter uma arrecadação adicional de R$ 2,6 milhões nos próximos 12 meses. Antes, o pedágio no alto da serra custava R$ 13,40. Com a aplicação de 9,075% do IGP-M, a tarifa deveria ter sido fixada em R$ 14,61. "Entretanto, o governador resolveu dar um presente à Ecovias com o dinheiro do cidadão", afirma Prandi.

Custo Brasil

Conforme estimativa feita pela deputada Prandi, uma pessoa que utilize o SAI com um veículo de passeio, de segunda a sexta-feira, desembolsará a mais, ao final de um ano, por volta de R$ 50,00. E o rombo é ainda maior para o transporte de cargas. "Imagine este impacto para os caminhoneiros, que pagam R$ 14,80 por eixo", pondera a parlamentar.

A maioria dos caminhões que trazem contêineres para o Porto de Santos tem cinco eixos. Assim, cada um deles pagará R$ 0,95 por passagem no pedágio. Há caminhoneiros que trafegam diariamente pelo SAI, levando e trazendo cargas. Ao final de um ano, o prejuízo ultrapassará os R$ 250,00. "Esta é uma medida que encarece o chamado Custo Brasil, com reflexo até no bolso de quem não usa o sistema, mas consome as mercadorias que obrigatoriamente são transportadas por ali", conclui a parlamentar.

e-mail: mlprandi@al.sp.gov.br

alesp