O trem expresso (que ligará Mauá à estação da Luz, na Capital) e a linha D (que liga Rio Grande da Serra à estação da Luz) ganharão um aditivo financeiro de 100% no Orçamento do Estado de 2009. Os R$ 38 milhões inicialmente previstos para o Orçamento saltarão para R$ 76 milhões, graças a futura venda do controle acionário da Nossa Caixa para o Banco do Brasil.

A venda do banco estatal paulista renderá o ingresso em 2009 de R$ 3,28 bilhões aos cofres do Estado. Desse total, R$ 2 bilhões serão destinados para 12 áreas específicas, entre as quais está o trem expresso e a modernização da linha D (hoje linha 10 " Turquesa). Como o Orçamento já está na Assembléia Legislativa, a forma de repassar os R$ 2 bilhões é por meio de emenda de suplementação orçamentária.

"É uma vitória da sociedade do Grande ABC, que se mobilizou pela volta do trem expresso e pela modernização das estações da Linha D", diz o 1º secretário da Assembléia Legislativa, deputado Donisete Braga, que desde 2001 trabalha por estas demandas. Braga, inclusive, é autor de emenda ao Orçamento de 2009 no valor de R$ 50 milhões para a mesma finalidade.

O deputado lembra que, ao enviar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) à Assembléia Legislativa, no primeiro semestre deste ano, o governador José Serra previa realizar 28% das obras do expresso e da linha D. Ao enviar o Orçamento para o Legislativo, no entanto, Serra reservou R$ 38,2 milhões, o que corresponde a 12% das obras: menos da metade do previsto na LDO.

"Foi um balde de água fria jogado nas pretensões do Grande ABC. Graças ao governo do presidente Lula, que pretende reforçar o Banco do Brasil, agora literalmente vislumbro uma luz no fim do túnel tanto para o trem expresso quanto para a modernização de todas as estações da linha D. Ganham os moradores do Grande ABC e os demais usuários dos trens da CPTM", finaliza o 1º secretário.



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