Da Tribuna


07/08/2009 19:26

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Maus tratos



O deputado Carlos Giannazi (PSOL) informou que está colhendo assinaturas para a instalação de CPI que investigará as denúnicas de maus tratos contra os servidores no Departamento de Perícias Médicas do Estado. O próprio deputado, em uma de suas inspeções, foi mal atendido no Departamento de Perícias. "Servidores vêm de longe e não conseguem passar em consulta. E ainda são humilhados", alertou Giannazi, que vai entregar ao Ministério Público um dossiê sobre o órgão. (LP)



Cuidado



Olímpio Gomes (sem partido) novamente manifestou preocupação com declarações atribuídas ao secretário de Segurança Pública do Estado. Ao que tudo indica, nova portaria da secretaria determinará que a escolta de presos, que hoje é feita pela Polícia Civil, passe a ser de competência da Polícia Militar, prejudicando a população, já que à PM cabe executar o policiamento ostensivo. "O governo quer desmoralizar os feitos de seu antecessor. Que hoje é seu secretário, ou seu refém." (LP)



Coluna social



"O Projeto sobre a alteração no Plano de Carreira do Magistério foi lançado na coluna social da Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Agora que ele chegou à Assembleia, começa o debate sobre essa farsa. Da forma como têm falado do projeto, tem-se a impressão que os educadores terão 242% de aumento", disse o deputado Carlos Giannazi. Ele enfatizou que 20% dos 300 mil educadores terão de fazer cinco provas, ao longo de 12 anos, para ter direito ao reajuste. "É um golpe." (LP)



Descaso e preconceito



Olímpio Gomes concorda com Giannazi no que diz respeito à forma como o Executivo paulista trata os 920 mil servidores de todo o Estado. "Quando se está em campanha, todos os candidatos lembram das principais setores administrativos. Mas, depois das eleições..." O deputado disse, ainda, que a Assembleia votou às pressas a LDO, mas o governo vetou todas as emendas que dizem respeito ao reajuste salarial dos funcionários. (LP)



Situação dos citricultores



José Zico Prado (PT) comentou a situação " de calamidade" dos citricultores no Estado de São Paulo devido à falta de incentivos por parte do governo. De acordo com o deputado, é preciso que o governador tome providências, principalmente na questão do preço da laranja, que não abaixa para o consumidor, apesar de uma caixa valer apenas R$3,50 para o citricultor. O deputado sugeriu que o suco de laranja passe a fazer parte da merenda escolar distribuida por todo o Estado. (NS)



Espetáculo no senado



Carlos Giannazi (PSOL) comentou a cena no Senado Federal que foi televisionada ontem, 6/8, que demonstrou ações que não combinam com a função e a exigência parlamentar. "Assistimos em rede nacional a um espetáculo tenebroso de moralidade e quebra de decoro parlamentar. Foi uma verdadeira vergonha nacional", declarou. Para Giannazi, todo o Brasil quer a saída de Sarney, e a atual crise do senado reforça a descrença da população na política brasileira. Giannazi lamentou ainda o apoio dado pelo presidente Lula à esses senadores. (NS)



Termo circunstanciado



Olimpio Gomes falou sobre a possibilidade da Secretaria de Segurança proibir os policiais militares de lavrarem o termo circunstanciado para ocorrências que caracterizem infrações previstas na lei 9.099/95 (que instituiu o Juizado Especial cível, para pequenas causas). Segundo o deputado, após questionamentos da constitucionalidade da medida, o STF se manifestou favorável ao termo circunstanciado pela polícia militar que, segundo ele, deveria ser adotado em todo o país. Para Gomes, essa medida não é uma disputa corporativista. (NS)



Apurar denúncias



Carlos Giannazi (PSOL) comentou a lei estadual 12.547/07, que dispensa os músicos da apresentação da Carteira da Ordem dos Músicos do Brasil na participação de shows. O parlamentar lamentou que os fiscais adentram as casas noturnas de forma truculenta, ameaçando até o próprio dono do estabelecimento, proibindo o livre exercício profissional dos músicos em São Paulo. Segundo Giannazi, é preciso que o Ministério Público investigue essas denúncias contra essa prática abusiva da Ordem dos Músicos. (SM)

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