Tribuna


08/11/2011 16:40

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Questão de segurança



O deputado Olimpio Gomes (PDT) comentou o ocorrido com o deputado Padre Afonso Lobato (PV), que foi assaltado em sua casa por seis bandidos armados com fuzis. "Se houver ameaça a um parlamentar, esperamos que possa ser dado suporte pela assistência policial militar", disse, referindo-se ao contingente da PM que serve na Assembleia. O deputado informou também ter recomendado ao presidente da Casa a disponibilização de uma estrutura de segurança ao deputado Lobato. "Queria manifestar em público que não é para fazer oposição partidária e sim por convicção: a lei não oferece abrigo quando fatos como esses acontecem", completou. (IR)



Direitos dos quilombolas



José Candido (PT) falou sobre a Marcha Nacional em Defesa dos Direitos dos Quilombolas, que serviu também para lançar campanha nacional da luta pelo direito à legalização das terras das comunidades, desenvolvimento sustentável, igualdade e dignidade, entre outros. Pelas informações do deputado, já foram identificados mais de 3.500 grupos quilombolas no Brasil e menos de cem possuem titulação de seus territórios. "Sem a titulação das terras, os quilombolas temem que as próprias autoridades estaduais reivindiquem a posse dos quilombos", disse. O parlamentar informou ainda que a campanha será lançada no dia 20/11, Dia da Consciência Negra. (IR)



Nova cracolândia



Jooji Hato (PMDB) informou a existência de outra cracolândia em São Paulo, próxima à estação Julio Prestes da CPTM. "Não acabamos com a que existe e já se formou outra", analisou. O deputado disse que é necessário que sejam tomadas atitudes para acabar com a cracolândia, e finalizou comentando o Projeto de Lei 768/2011, de sua autoria, que veda o trânsito e a permanência de menores de 18 anos desacompanhados de mãe, pai ou responsável em ruas e locais de frequência coletiva das 23h30 às 5h. "É um ato de amor, de resguardar. Precisamos tirar esses jovens adolescentes das drogas para um lugar melhor", completou. (IR)



Corregedoria



Para José Bittencourt (PSD), a Casa precisa de uma Corregedoria com maiores competências. Embora a Corregedoria, hoje encabeçada pela corregedora titular, deputada Célia Leão, trata-se de um órgão que é responsável por analisar atos e ações contra o decoro parlamentar que acontecem somente no âmbito da Casa. O parlamentar acredita que o poder da Corregedoria poderia ser ampliado. (DV)



Pescadores



Sebastião Santos (PRB) agradeceu a Marinha Brasileira, em especial o capitão Luis Fernando Batistela. Segundo o deputado, alguns pescadores, aquicultores e aquaviários da região noroeste paulista foram habilitados pela Capitania Fluvial Tietê-Paraná da Marinha do Brasil e ficaram aptos para trabalhar na criação e captura de peixes e condução de embarcações profissionais. Santos elogiou a atitude da Marinha, considerou importante e sugeriu que mais cursos sejam realizados, a fim de habilitar outros pescadores e ajudá-los em seus negócios. (DV)



Casa de Acolhimento



Orlando Bolçone (PSB) comemorou a inauguração da Casa de Acolhimento Dom Luciano Mendes de Almeida, em São José do Rio Preto. Bolçone relembrou que o religioso, que dá nome à instituição, atuou como jesuíta e bispo católico brasileiro. "Durante a sua história dedicou toda a atenção aos mais velhos", disse o parlamentar. O deputado elogiou o trabalho da entidade e alegou que a casa irá servir muito bem à população. Bolçone mencionou ainda rotas históricas da região de Rio Preto, que foram percorridas pelo Padre Anchieta e pelos bandeirantes. (DV)



Contra os pedágios



Marcos Martins (PT) citou encontro realizado em Franco da Rocha, em que o ministro Fernando Haddad, anunciou que pretende criar um grande centro acadêmico na área hoje ocupada pelo antigo e desativado complexo psiquiátrico do Juquery. "Este será o primeiro passo para a caminhada", declarou o deputado. O parlamentar também criticou a implantação de praças de pedágio no trecho Osasco - Barueri e regiões próximas: "É um abuso de poder e o governador não pode ser conivente com isso". (DV)



Transparência política



Vanessa Damo (PMDB) falou sobre transparência política e defendeu a implantação que obriga o cumprimento das ações propostas no plano de metas de governo elaborado durante as campanhas majoritárias. "Isso é importante, pois quando se faz um plano de governo ele deve ser cumprido, e eu, como deputada, me coloco à disposição nessa luta", declarou. A parlamentar também se queixou de que há três meses tenta agendar uma reunião com o secretário de educação, Herman Voorwald, para tratar da questão de uma escola em Ribeirão Pires, que teve o curso noturno cancelado. (DA)



Saúde, motos e armas



"Nós temos culpa, consentimos essa situação. Em todo o Estado há 645 municípios e apenas 400 leitos para tratamento de dependentes de drogas", disse Jooji Hato (PMDB) ao abordar a questão da saúde em São Paulo. O deputado lembrou alguns casos de assaltos envolvendo motos e ressaltou a importância do Projeto de Lei 485/2011, de sua autoria, que proíbe o uso de garupas nas motos: "esse projeto tem que ser aprovado e se tornar uma lei de âmbito nacional". O deputado defendeu, também, a implantação de uma blitz do desarmamento para retirar das ruas armas ilegais. (DA)



Asfalto ecológico



Reinaldo Alguz(PV) comentou o Projeto de Lei 315/2009, de sua autoria, que torna obrigatório o uso de asfalto enriquecido com borracha da reciclagem de pneus inservíveis na conservação das estradas estaduais. O parlamentar defendeu os benefícios que isso proporcionaria ao meio ambiente e à economia. Explicou que, apesar do investimento inicial elevado, a longo prazo esse valor se diluirá, já que não se necessita reformas constantes, pois o asfalto tem maior resistência e qualidade. (FG)



Acesso bloqueado



Marcos Neves (PSB) protestou contra o fechamento do acesso à Petrobras na rodovia Castelo Branco próximo à Osasco e Barueri. O parlamentar comentou a manifestação na rodovia que reivindicava a abertura do acesso e registrou que já esteve com a Artesp e requereu a volta do acesso, que havia na rodovia antes das reformas. Para Neves, é impossível desconsiderar a sua permanência nas reformas. (FG)

alesp