O deputado Alberto Calvo (PSB) expressou seu estranhamento perante a justiça no Brasil e, mais especificamente, perante a atuação de autoridades que "têm de zelar pela transparência de seus atos e os de seus subalternos. Não exercem seu poder de justiça nem contra si mesmos, nem contra os que lhes estão abaixo." Tecendo um paralelo com a história, o parlamentar considerou: "Jamais se poderia pensar no passado em ocorrências como as que sucedem diuturnamente neste país." Calvo considera que o governador Geraldo Alckmin "está empenhado em que as coisas aconteçam de modo diferente no Estado de São Paulo e no Brasil", mas citou fatos registrados nos jornais de há dois dias, segundo os quais "um grupo de facínoras invade uma casa no Rio de Janeiro mata, estupra ... e para onde se dirige a revolta da imprensa? Têm pena do assassino, que aparece enforcado! E a adolescente estuprada, que perdeu a mãe, e numa situação humilhante?" O deputado Calvo comentou ainda: "A misericórdia, o pesar, têm que ser dirigidos às vítimas e não àqueles que não têm o mínimo respeito pela vida humana. A tolerabilidade mórbida da imprensa, dos governos e daqueles que estão ocupando cargos de mando tem que acabar."