A campanha salarial unificada dos servidores públicos do Estado, que conta com o apoio da bancada petista, será lançada em 12/4, às 14h, na Assembléia Legislativa, com a participação de 18 categorias vinculadas à CUT. Recentemente, o secretário da Fazenda, Eduardo Guardia, esteve na Comissão de Finanças e Orçamento para discutir o exercício fiscal do governo nos últimos quatro meses de 2004. Na ocasião, os deputados do PT questionaram o secretário quanto à política de arrocho salarial ao funcionalismo, indicando que os recursos destinados ao setor estavam abaixo do limite prudencial definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e havia cerca de R$ 1 bilhão de sobra no caixa do governo. Além disso, os deputados petistas informaram que o Estado possui 1,2 milhões de servidores, mas diminuiu o quadro em 170 mil cargos nos últimos 10 anos, situação que faz de São Paulo o Estado em que há a menor proporção entre servidores e usuários.

O líder do PT, Renato Simões, recebeu em 31/03 os dirigentes sindicais para discutir a organização do lançamento da campanha. A principal reivindicação da categoria é a instalação de uma mesa de negociações com o governo que tenha a participação dos sindicatos que integram a campanha unificada, e que são filiados à CUT.