O deputado Romeu Tuma (PPS) questionou a quem interessaria a permanência, em diversos bares, de máquinas caça-níqueis, vídeo-pôquer e vídeo-bingo, sem qualquer ação repressiva ou apreensão de equipamentos pela polícia. Autor de projeto de lei estadual dispondo sobre a proibição à prática desses jogos de azar e punições aos estabelecimentos que os exploram, o deputado Tuma cobra de seus colegas parlamentares compromisso com a legalidade, e pede que o projeto entre em pauta e seja logo votado. Para ilustrar o discurso, Tuma leu trechos de entrevista, publicada pelo Diário de São Paulo, de empresário que tem tais máquinas em seu estabelecimento: com expressões como "dá até dó", "gasta o salário do mês" e "se afunda no jogo", para se referir aos jogadores, o entrevistado revela que muitos equipamentos, que são importados de outros países e montados no Brasil, são viciados ou têm uma programação que reduz drasticamente as chances do jogador. "O governo federal já fez uma medida provisória, está tomando uma atitude, e no estado não se faz nada. Eu me pergunto a quem interessa manter essas máquinas funcionando..." e concluiu com o apelo aos pares:"Vamos ver se a Assembléia Legislativa se põe ao lado do povo!"