Correios regularizará entrega em áreas carentes da Baixada


08/07/2003 17:14

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Da assessoria do deputado Fausto Figueira



A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, através da Gerência Regional de Santos, comprometeu-se a colaborar com os moradores de áreas carentes do município para a regularização de endereços, a fim de permitir a entrega regular de correspondências. A manifestação de apoio foi feita pelo gerente regional da empresa, Helcio Herbert Hartog, durante reunião com o deputado Fausto Figueira (PT), a presidente da Sociedade Melhoramentos da Vila Gilda, Lucinéya Marques de Souza, e o coordenador de tratamento e distribuição dos Correios, Renato Nunes. O encontro aconteceu segunda-feira, 7/7, na sede dos Correios, no Centro de Santos.

O objetivo dos Correios, atendendo a apelo do deputado, é o de tornar possível o fornecimento do Código de Endereçamento Postal (CEP) e iniciar os trabalhos de entrega domiciliar a milhares de moradores que atualmente não recebem correspondência em casa.

Atualmente, por falta de endereços oficiais, o serviço postal é deficiente, se não inexistente, em locais como o Ilhéu Alto, a favela do Tetéu, na Caneleira, algumas zonas de invasão na Zona Noroeste e regiões da Área Continental. A presidente da SM da Vila Gilda, Lucunéya de Souza, afirma que, somente no Dique da Vila Gilda, cerca de 30 mil famílias são prejudicadas e têm de recorrer a entregas em bares ou em outros pontos de referência.

Para Figueira, é preciso garantir aos moradores dessas áreas de Santos e, futuramente, em zonas similares de toda a Baixada Santista o direito de receber sua correspondência em casa.

Segundo Helcio Hartog, a empresa dará os subsídios necessários para que os moradores preparem um projeto de identificação oficial de logradouros, pois os Correios não estabelecem CEP e ficam legalmente impedidos de entregar correspondências em áreas não reconhecidas pela Prefeitura.

A medida é garantida pela Portaria 311/98, do Ministério dos Comunicações, que diz que os logradouros deverão ter o mínimo de infra-estrutura para serem contemplados, com emplacamento e numeração nas casas, além de caixas receptoras para cartas. Hoje em dia, o problema é minimizado com a utilização de caixas postais comunitárias, o que não deixa de ser um paliativo, de acordo com o gerente.

ffigueira@al.sp.gov.br

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