Edson Gomes pronuncia-se contra privatização da Cesp


11/10/2000 19:29

Compartilhar:


Diante da movimentação do Governo do Estado em dar prosseguimento à privatização do que restou das energéticas paulistas, neste caso, as usinas da região de Ilha Solteira, o líder do PPB na Assembléia Legislativa, deputado Edson Gomes, manifestou-se em plenário na sessão ordinária desta quarta-feira, 11/10, contrariamente a essa privatização.

A posição do parlamentar vem sendo defendida desde que se começou a cogitar a privatização da Companhia. Edson Gomes participou de uma Comissão de Representação que acompanhou a Audiência Pública e resultou na formação de uma Frente Parlamentar instituída para fiscalizar todo o processo de restruturação societária e patrimonial da CESP e das empresas geradoras do Paranapanema e Tietê.

Preocupado com a questão da privatização das energéticas, Edson Gomes organizou, juntamente com outros parlamentares, diversos encontros nos municípios do interior do Estado, reafirmando sua posição.

Edson Gomes defende que a empresa é um patrimônio público e que a sua privatização resultará em sérios prejuízos para a população do Estado de São Paulo. "A CESP foi construída ao longo de muitos anos com o trabalho e o dinheiro do povo paulista. Não podemos aceitar que, agora, esse patrimônio do Estado, que resultou até mesmo em conseqüências danosas para o meio ambiente, seja alienado" afirmou o deputado. "O Estado de São Paulo precisa de uma política eficaz para promover a geração de empregos, o crescimento da agricultura, o fortalecimento do comércio e da indústria. O governador deve fazer uma análise global e pormenorizada a fim de gerar mais empregos, voltando também sua preocupação para os agronegócios" justifica Edson Gomes.

O deputado afirmou que "a CESP tem um papel fundamental na geração de empregos, no incremento das atividades agrícolas e, principalmente, nos benefícios que pode proporcionar com relação ao aproveitamento e utilização dos recursos hídricos para irrigação. O que nós questionamos é se todas essas atribuições serão desempenhadas pelos novos concessionários." Gomes lembra que "estamos vendo que as usinas do Estado, que comportam aproximadamente 7.700 megawatts, serão vendidas no final do ano. A privatização da CESP, no atual momento, é inoportuna e prejudicará, sensivelmente, o desenvolvimento de diversos segmentos da economia paulista", concluiu.

(Mais informações, ligue para o gabinete do deputado Edson Gomes - 3886-6742/6758)

alesp