Diante da movimentação do Governo do Estado em dar prosseguimento à privatização do que restou das energéticas paulistas, neste caso, as usinas da região de Ilha Solteira, o líder do PPB na Assembléia Legislativa, deputado Edson Gomes, manifestou-se em plenário na sessão ordinária desta quarta-feira, 11/10, contrariamente a essa privatização.A posição do parlamentar vem sendo defendida desde que se começou a cogitar a privatização da Companhia. Edson Gomes participou de uma Comissão de Representação que acompanhou a Audiência Pública e resultou na formação de uma Frente Parlamentar instituída para fiscalizar todo o processo de restruturação societária e patrimonial da CESP e das empresas geradoras do Paranapanema e Tietê.Preocupado com a questão da privatização das energéticas, Edson Gomes organizou, juntamente com outros parlamentares, diversos encontros nos municípios do interior do Estado, reafirmando sua posição.Edson Gomes defende que a empresa é um patrimônio público e que a sua privatização resultará em sérios prejuízos para a população do Estado de São Paulo. "A CESP foi construída ao longo de muitos anos com o trabalho e o dinheiro do povo paulista. Não podemos aceitar que, agora, esse patrimônio do Estado, que resultou até mesmo em conseqüências danosas para o meio ambiente, seja alienado" afirmou o deputado. "O Estado de São Paulo precisa de uma política eficaz para promover a geração de empregos, o crescimento da agricultura, o fortalecimento do comércio e da indústria. O governador deve fazer uma análise global e pormenorizada a fim de gerar mais empregos, voltando também sua preocupação para os agronegócios" justifica Edson Gomes.O deputado afirmou que "a CESP tem um papel fundamental na geração de empregos, no incremento das atividades agrícolas e, principalmente, nos benefícios que pode proporcionar com relação ao aproveitamento e utilização dos recursos hídricos para irrigação. O que nós questionamos é se todas essas atribuições serão desempenhadas pelos novos concessionários." Gomes lembra que "estamos vendo que as usinas do Estado, que comportam aproximadamente 7.700 megawatts, serão vendidas no final do ano. A privatização da CESP, no atual momento, é inoportuna e prejudicará, sensivelmente, o desenvolvimento de diversos segmentos da economia paulista", concluiu. (Mais informações, ligue para o gabinete do deputado Edson Gomes - 3886-6742/6758)