Notas do Plenário


24/03/2008 20:09

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Salários iguais

Donisete Braga (PT) falou sobre a violência urbana pedindo que o governo e as pessoas valorizem o trabalho dos policiais militares, responsáveis pela segurança da sociedade. Braga lamentou que PMs de cidades com mais de 500 mil habitantes ganhem R$ 700 a mais do que os policiais de municípios pequenos e afirmou que pretende sensibilizar o governo para que, como não tem condições para aumentar os salários, pelo menos iguale os valores. Segundo o petista, talvez um aumento de salário das policias Civil e Militar estimule mais os profissionais a trabalhar. (ME)

Sem professores

Carlos Giannazi (Psol) falou sobre a educação no Estado de São Paulo. Para ele, a Secretaria da Educação mostra muita irresponsabilidade ao demitir professores coordenadores antes que os novos concursados iniciem seus trabalhos. "É uma vergonha demitir coordenadores no começo do ano letivo", afirmou. Outro ponto criticado por Giannazi foi a demora para que os professores comecem a lecionar, por conta do exame médico obrigatório. Esse exame tem de ser feito em postos de saúde públicos, cujas filas podem durar até três meses. (ME)

Polícia

Após agradecer Donisete Braga pelas palavras e os atos em relação à Polícia Militar, Olímpio Gomes (PV) disse que daqui a cinco anos não haverá mais sargentos, pois o curso do Corpo de Bombeiros fica em Santo André e profissionais de regiões distantes, como Taboão da Serra, não vão se deslocar até lá. Gomes afirmou que gostaria que a Assembléia Legislativa discutisse, neste ano, melhorias salariais e de adicionais para os policias do Estado de São Paulo. (ME)

Cratera

Simão Pedro (PT) falou sobre as primeiras conclusões do Ministério Público sobre as causas do acidente, em janeiro de 2007, na Linha 4 Amarela do Metrô. Segundo ele, as conclusões, a partir de laudos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), mostram que houve desconformidade do projeto inicial e pressa em concluir as obras. Simão Pedro afirmou que essa obra foi escolhida como a primeira Parceria Público-Privado (PPP) do país, no governo de Alckmin, por causa da campanha presidencial na qual o então governador era candidato, e a pressa para o término das obras era para beneficia-lo. (ME)

Defensoria Pública

Segundo José Bittencourt (PDT), serão abertas 368 vagas para completar o quadro de apoio da Defensoria Pública, que "trabalha hoje com funcionários emprestados da Procuradoria Geral do Estado". Bittencourt lamenta que 35 dessas vagas sejam para pessoas em livre provimento, pois defende o acesso à carreira pública exclusivamente por meio de concursos. Ele diz que esse concurso e essas vagas são muito importantes para ajudar as pessoas "menos favorecidas e cidadãos que precisam ter acesso à Justiça e não possuem dinheiro para pagar um bom advogado". (ME)

Sem participação

O deputado Said Mourad (PSC) lamentou não ter participado de várias audiências da Frente Parlamentar em Defesa do Vale do Paraíba. Segundo ele, foram levados à Frente vários pedidos, inclusive a terceira ponte de Cruzeiro. O parlamentar, juntamente com o deputado Mozart Russomano (PP), apresentou ao secretário de Transportes, Mauro Arce, os motivos para a construção daquela ponte. Para concluir, Mourad disse que a postura dos membros da frente parlamentar em relação a ele tem sido anti-ética e anti-democrática, excluindo-o das atividades.

Represa Billings

Segundo o deputado Donisete Braga (PT), no próximo dia 27/3 comemoram-se 83 anos da Represa Billings. "Acredito no potencial desse manancial, que fornece água para quase quatro milhões de pessoas", disse Braga. Para o deputado, é muito importante que o governador envie logo o projeto de lei que tem por objetivo a preservação e a recuperação da represa. O parlamentar lembrou que haverá um amplo debate no Auditório Franco Montoro sobre o processo de flotação das águas do Rio Pinheiros para a Represa Billings.

Exemplo de cima

Após a leitura da revista Veja, o deputado Olímpio Gomes (PV) disse que passou a entender um pouco mais o uso dos cartões corporativos. Segundo Gomes, os gastos no governo FHC tinham o nome de conta B, no governo Lula de contas veladas, mas o que interessa é o seu conteúdo. Lamentou a participação de Aloysio Nunes Ferreira, secretário da Casa Civil, no uso do cartão corporativo. "Não concordo com as safadezas do Estado, com a economia paga por esse crime organizado, que age em todos os segmentos, inclusive nas campanhas políticas".

alesp