Prefeitura de Santos se compromete a atender idosos em risco na Vila Gilda


10/02/2005 16:31

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Da assessoria do deputado Fausto Figueira

O secretário de Ação Comunitária de Santos, Carlos Teixeira Filho, se comprometeu a atender os idosos que vivem em situação de risco em barracos no Dique da Vila Gilda, na Zona Noroeste dessa cidade. Os moradores deverão ser cadastrados pelo Centro de Referência Social da secretaria, que analisará suas situações sociais. O compromisso foi firmado durante encontro entre o deputado Fausto Figueira e a vereadora santista Suely Morgado, ambos do PT, na sexta-feira, 4/2, na Sociedade Melhoramentos da Vila Gilda, do qual participaram também a presidente do Conselho Municipal do Idoso, Gisela Ione dos Santos e a representante da Comissão de Direitos da Pessoa Idosa da OAB/Santos, Maria Inês Pereira.

De acordo com a presidente da Sociedade Melhoramentos, Lucinéya Marques de Souza, atualmente muitas famílias vivem em condições subumanas no Dique, com barracos praticamente destruídos. A responsável pelo Centro de Referência Social da Zona Noroeste, Waldeli Starnini Julio, afirmou que vai cadastrar e apurar os casos imediatamente para oferecer soluções.

O desempregado Elias José da Silva, de 59 anos, é um dos moradores que precisa de ajuda. Ele tem parte dos movimentos paralisados por causa de um derrame e mora em um barraco de madeira próximo à Sociedade Melhoramentos, sem luz elétrica e tratamento de esgoto. Com as chuvas dos últimos dias, a madeira que sustenta o chão e as paredes apodreceu e o risco de desabamento é grande.

"Nesses casos, o poder público deve tomar uma medida imediata para em seguida integrar outros programas ao cumprimento do Estatuto do Idoso" disse Fausto Figueira. "É preciso facilitar o acesso dessa comunidade à saúde e propor um entrosamento entre programas federais e estaduais, que atualmente, em sua maioria, são municipalizados". Para o deputado, "nós, políticos, temos que buscar recursos para que os municípios atendam os idosos, que não têm onde buscar informação, assim como adolescentes que continuam engravidando por falta de acesso a meios contraceptivos".

Suely Morgado sugeriu a participação de universitários no trabalho de levantamento dos casos de risco. Segundo ela, muitos alunos e comunidades de igrejas da Vila Gilda se dispõem a trabalhar na localização dos casos mais graves. Carlos Teixeira Filho, aceitou a proposta e afirmou que, após os encaminhamentos emergenciais, buscará uma parceria com universidades para desenvolver o projeto.

ffigueira@al.sp.gov.br

alesp