Opinião - EJA profissionalizante permite gerar renda


17/07/2009 16:11

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Neste espaço destaco a Educação de Jovens e Adultos - EJA, e enfatizo a trajetória histórica para perspectiva de ampliação dessa modalidade da educação do ensino fundamental e médio, ao integrá-la ao profissionalizante: EJA profissionalizante para ser criado e oferecido, gratuitamente, em todo o Estado de São Paulo.

Para tanto, é importante que as pessoas não apenas se alfabetizem, mas que façam uso das práticas de leitura e de escrita, que a sociedade competitiva exige, com cursos profissionalizantes rápidos, em média de 30 horas, integrados no desenvolvimento teórico e prático.

Estou defendendo a inclusão de cursos como padeiro, empregada doméstica, porteiro, confeiteiro e costureira, entre outras profissões que permitam gerar renda. Acredito que o grande objetivo é o de poder atender a demanda de jovens e adultos, pela oferta da educação profissional da qual, em geral, são excluídos, bem como de muitas situações, como do próprio ensino fundamental e médio. Essa situação podemos mudar com a EJA profissionalizante paulista.

A minha proposta foi formalizada, com o Projeto de Lei 723/2008 e Indicação 1.739/2008, a qual apresentei, também, ao secretário de Desenvolvimento do Estado, Geraldo Alckmin, que me prometeu empenho e cuja proposta será reforçada junto ao ministro da Educação, Fernando Haddad.

Observo que a EJA profissionalizante tem amplitude, pois envolve aqueles que ficam à margem do sistema e possibilita chances de melhor inserção na vida social e no mercado de trabalho. Com isso, o que realmente se pretende é a formação humana e, consequentemente, qualificação, oportunidade na busca do primeiro emprego ou, até mesmo, na recolocação profissional.



*Luiz Carlos Gondim é deputado estadual pelo PPS

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