Assembléia Popular


03/04/2009 12:15

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Agressão

Clóvis de Oliveira, idealizador das PECs 195/07 e 300/08, solicitou a correção de seu pronunciamento do dia 18 de março. Na verdade, Clóvis foi agredido pelo tenente Hélio César da Silva, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM, com soco e pontapé, quando distribuía panfletos que pediam o apoio dos militares às PECs.



Coragem

A criação da Corregedoria Geral da Educação, através de decreto do governador José Serra, foi considerada ato de coragem pelo representante do Grêmio Social Sudeste, Mauro Alves da Silva. "Sem dúvida merece elogios a atitude do governador, que cria a possibilidade de apurar com rigor as várias denúncias existentes na área da educação", afirmou.



Censo

"Hoje não há certeza de que as vagas em hotéis e albergues são mesmo ocupadas por moradores de rua e desta forma é necessário realizar um censo", afirmou José Gomes Pinheiro, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua.



Apelo ao presidente

José Eberton dos Santos, cidadão, reivindicou recursos especialmente para a saúde. Para o orador, os Conselhos de Saúde são uma fraude, pois não têm poder algum. Acusou também a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de não tomar providências para melhorar a situação da saúde no Estado.



Balaio de gatos

Para Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), foi "um banho de água fria" a notícia de que, embora tenha sido exonerada do cargo, a ex-secretária da Educação permaneceria no órgão. Ele disse que ficara feliz com a nomeação de Paulo Renato para o cargo, mas a permanência da ex-secretária a decepcionou. "Agora, a Secretaria da Educação vai virar um balaio de gatos", opinou.



Justiça tardia

José Roberto Alves da Silva, do Movimento de Olho na Escola Pública, disse que a Justiça brasileira é morosa. Segundo ele, a Assembleia Legislativa não aprova a proposta de independência orçamentária do Poder Judiciário o que poderia melhorar a situação. De acordo com o orador, a tripartição dos poderes não funciona no Brasil, levando ao desequilíbrio institucional.



Mau estado

Maria Aparecida Nunes, do "Jornal de Ilha Comprida", contestou declarações do vereador Aurélio Miguel sobre o estado de conservação das praças em São Paulo, reafirmando suas reclamações sobre esses logradouros no bairro de Vila Sonia.



Resposta dos credores

Walter Silva Leite, ex-presidente do Crei/Imesp, dando continuidade a pronunciamento anterior, lembrou a resposta que será dada nas urnas à classe política pelos credores dos precatórios alimentares do Estado de São Paulo.



Sangue não é voto

Devido ao descaso que governo estadual mostra ter em relação à segurança pública, segundo a delegada da polícia civil aposentada Maria Lima Matos, aumenta o número de vítimas da violência urbana. Para ela, a situação é comparável à do velho oeste americano, onde o xerife era a lei.



UBS que não é UBS

Josanias Castanha Braga, do Movimento Social de Parelheiros, falou em defesa da construção do Hospital de Parelheiros, segundo ele prometido há muito por candidatos a prefeito e a vereador. Braga reclamou que as Unidades Básicas de Saúde não estão cumprindo sua função de atendimento. Pediu também o fim das escolas de lata na região.



Lei para Billings

"É preciso preservar o que restou do manancial da represa Billings", declarou Luiz de Deus Tavares. Ele afirmou que há um projeto de lei na Assembléia Legislativa e que os deputados devem se sensibilizar para a aprovação do mesmo. Quanto aos ambientalistas que afirmam tratar-se de anistia, Luiz rebate dizendo que o morador receberá o título de propriedade, mas terá muitas responsabilidades.



Em defesa da água

O discurso de Roque Araújo Neto também foi em defesa da Billings. "Essa bacia é a maior fonte de água para São Paulo", disse. Independentemente de sigla partidária, os deputados devem se unir para a aprovação do projeto. Roque, morador do Jardim Marco Polo, afirma que está em São Paulo há 25 anos, mas até hoje não tem uma moradia digna.



Arbitrariedade

Joeder de Souza reclamou que Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) está conduzindo o processo eleitoral para conselheiros tutelares de Diadema de forma arbitrária. Segundo ele, o ECA exige para o candidato a conselheiro a idade mínima de 21 anos e domicílio fixado no município, mas o CMDCA tem imposto outros requisitos. Joeder disse que já foi ao Ministério Público pleitear que a lei seja cumprida e atribuiu à falta de apadrinhamento político o indeferimento de sua candidatura.

alesp