"A sociedade brasileira não tem a consciência que deveria ter", disse o deputado Rafael Silva, atribuindo aos meios de comunicação a obrigação de usar seu alcance para transmitir noções de cidadania aos brasileiros. Numa viagem pela história, Rafael explicou que o governo japonês, a partir de 1946, "resolveu investir na educação, na ética e na cidadania...e se tornou, em poucas décadas, a segunda potência do mundo." Refletindo sobre a ética na política, agora do ponto de vista da sociologia - em que não há, segundo ele, a noção de "cultura superior ou inferior, mas cultura diferente" - Rafael Silva lembrou-se de uma obra cujo autor acreditava que sociedades com culturas mais fracas agem de forma equivocada, por não terem discernimento para escolher, e acabam sucumbindo à dominação da elite. À guisa de exemplo, mencionou a Revolução Russa, e concluiu que em 1917 o povo russo não estava preparado para assumir o poder.