Aparelho de ressonância magnética para o SUS na Baixada


30/09/2005 16:29

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Todos os meses, cerca de 50 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da Região Metropolitana da Baixada Santista têm que se deslocar até São Paulo para realizar exames de ressonância magnética. Segundo a Direção Regional de Saúde (DIR-19), com exceção de Santos e Cubatão, que têm condições financeiras para contratar serviços terceirizados de alta complexidade, as outras sete cidades da Baixada não têm esse tipo de equipamento em sua rede pública de saúde e dependem do apoio de hospitais como o Instituto do Coração, Beneficência Portuguesa e dos regionais da Vila Alpina e do Itaim Paulista, na capital.

Por conta dessa carência, o deputado Fausto Figueira (PT) está pedindo ao governo do Estado a instalação de um equipamento de ressonância magnética para o SUS da região. A iniciativa, feita por meio de indicação apresentada na Assembléia Legislativa, atende também a um pedido feito por participantes de audiência pública sobre a Lei Orçamentária Anual, promovida pelo Governo do Estado de São Paulo, no Hospital Guilherme Álvaro, no início de setembro, em Santos.

"Os usuários do SUS da região enfrentam uma séria dificuldade quando é necessário realizar diagnóstico com ressonância magnética, pela falta de oferta desse equipamento na rede pública. Para melhorar a qualidade da saúde da região é necessário oferecer e facilitar o acesso dos pacientes aos exames e, com isso, aumentar as chances de tratamento", defendeu Figueira.

De acordo com a DIR-19, a fila de espera para exames de ressonância de rotina chega a um mês. Os pedidos de urgência, como exames de crânio e de pacientes internados, levam cerca de uma semana para serem atendidos em São Paulo. Para agendar os exames, a Coordenadoria de Regiões da Secretaria de Saúde do Estado depende do número de vagas disponíveis em na capital.



fausto@faustofigueira.com.br

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