Notas de Plenário


01/09/2008 17:43

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Praças de guerra

Ao comentar as avaliações de desempenho aplicadas pelas diversas esferas de governo a profissionais e instituições da área da educação, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) questionou o fato de não serem colocadas em questão as políticas educacionais formuladas por esses mesmos governos. "Quem avalia não é avaliado", disse ele. Para o deputado, o Estado se omite, mas exige eficiência dos educadores, que muitas vezes têm de trabalhar em "verdadeiras praças de guerra". Giannazi exigiu que o Estado cumpra a sua parte para reverter o que ele considera "um verdadeiro sucateamento da rede pública de ensino". (AB)



Sem planos

Sempre no tema da Educação, Carlos Giannazi voltou a insistir na necessidade de mais investimentos por parte do Estado. "É preciso que os governos ofereçam as condições mínimas para um desenvolvimento satisfatório do processo ensino-aprendizagem", afirmou o deputado. "Mas as secretarias não têm planos de reformar as escolas". Para exemplificar, Giannazi citou os casos de duas escolas estaduais na Capital, que, segundo ele, não possuem sequer quadras de esporte: a João Goulart, no Grajaú, e a Orlando Mendes, em M"Boi Mirim. (AB)



Lógica privatista

Carlos Giannazi também tratou dos problemas da saúde. O deputado se concentrou, de modo especial, nas situações do Hospital do Servidor e do Departamento de Perícias Médicas, ambos sob responsabilidade do governo do Estado. De acordo com Giannazi, são inúmeras as denúncias encaminhadas aos deputados, segundo as quais as duas instituições estão sem estrutura de trabalho e não dão conta do atendimento. Ele lembrou que, recentemente, o Hospital do Servidor encerrou os contratos dos funcionários do setor de radioterapia. "É a lógica da privatização", concluiu. (AB)

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