O deputado Fausto Figueira (PT) responsabilizou os baixos repasses financeiros do governo do Estado para a Baixada Santista como causa dos altos índices negativos na área da saúde, durante reunião na segunda-feira, 25/5, na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), em Santos, que contou com a participação de parlamentares da região e do diretor do Departamento Regional de Saúde IV (DRS IV), José Ricardo Di Renzo.

Fausto apresentou uma série de índices negativos na região sobre mortalidade infantil e materna, expectativa de vida, tuberculose, Aids e câncer e ressaltou que o investimento do Estado na região é muito aquém das necessidades. "No ano passado, o Departamento Regional de Saúde IV (DRS IV) recebeu apenas R$ 280 mil para investimentos, que, somados aos R$ 448 mil destinados ao Hospital Guilherme Álvaro (HGA), resultam em, aproximadamente, R$ 730 mil."

De acordo com Figueira, as prefeituras da região estão destinando verbas para o setor acima do que determina a legislação. Ele entende que é preciso discutir prioridades para a elaboração de emendas, entender a origem dos prolemas e cobrar do Estado o investimento devido para a Baixada.

O diretor regional de Saúde, José Ricardo Di Renzo, apontou a oncologia como uma das áreas de maior preocupação e destacou três itens que têm prioridade para aquisição: um acelerador linear para a Santa Casa de Misericórdia de Santos, no valor de R$ 3 milhões; a pastilha de cobalto C60, utilizada em aparelhos de radioterapia, também para a Santa Casa, no valor de R$ 400 mil; e um aparelho de ressonância magnética para o Hospital Guilherme Álvaro (HGA), que custa R$ 1,5 milhão.

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